
A
psicoterapia junguiana é baseada nos estudos do psiquiatra suíço Carl
Gustav Jung, que foi um dos mais importantes psicólogos do século XX.
Inicialmente, Jung foi discípulo de Freud, criando sua própria
metodologia anos depois.
Na
terapia Junguiana, paciente e terapeuta sentam-se frente a frente e por que não no divã?
Assim como na psicanálise freudiana, os sonhos são uma fonte de
informações inconscientes do paciente, porém, como a noção de
inconsciente é distinta entre as duas linhas, na Psicologia Analítica de
Jung aparece o conceito de personificação do inconsciente.
Para
a análise e compreensão do ser humano, são utilizadas técnicas que
exploram o universo simbólico, enfatizando o trabalho com os sonhos e as
técnicas expressivas. Estabelece-se assim um diálogo entre o consciente
e o inconsciente, possibilitando a transformação e a ampliação do olhar
em relação a si mesmo e ao mundo.
Jung
via o inconsciente como uma parte viva do ser humano tal qual o
consciente. E, sua mais importante contribuição para a psicologia foi a
descoberta e compreensão do funcionamento do inconsciente coletivo.
Segundo ele, é no inconsciente coletivo que está a camada mais
estrutural da psique humana, que recebe uma carga do Universo e contém a
herança misteriosa da evolução de nossa raça, uma espécie de herança
espiritual da humanidade que é reimpressa em sua estrutura cerebral cada
vez que uma criança nasce.
Além
dos sonhos, do inconsciente pessoal e coletivo, outros temas essenciais
da psicologia junguiana são os conceitos de arquétipo, ou imagens
primordiais. Ou seja, experiências que tiveram lugar nesse planeta desde
as mais remotas Eras, tudo o que existe está ligado a um arquétipo, uma
ideia e padrão perfeito. E, ter consciência do arquétipo que estamos
vivendo, facilita, e muito nossa experiência.
Jung
também abordou os conceitos de Self ou Si Mesmo, que é o núcleo da
psique de um indivíduo; de Anima – que é a presença do princípio
feminino no homem – e do Animus – que é a presença do princípio
masculino na mulher. A Sincronicidade, que são coincidências
significativas entre acontecimentos exteriores e interiores sem relação
causal entre si, também foi tema abordado por Jung, além da Sombra – que
é o lado obscuro da personalidade; das funções psicológicas e do
processo de individuação – que representa o crescimento e amadurecimento
psíquico de um indivíduo.
A
terapia com abordagem junguiana utiliza os parâmetros de outras
técnicas terapêuticas com um encontro semanal e uma hora de duração.
Obviamente, cada sessão é um universo de possibilidades e, se houver
necessidade, esse tempo pode ser aumentado. A frequência da terapia
varia de caso a caso e da complexidade das situações vividas. A proposta
da terapia junguiana é ajudar o paciente em seu processo de
individuação e ajudá-lo a acessar seu curador interno.
As
sessões podem ser complementadas com técnicas energéticas, como a
terapia de Barras de Access, o reiki, mesa radiônica e técnicas de
meditação.
Indicações:
– Sintomas de stress, ansiedade, depressão, insônia e pânico;
– Sentimentos de raiva; inadequação e desânimo;
– Compulsões alimentares e/ou relacionadas a outras áreas de prazer;
– Dificuldades em relacionamentos;
– Medos excessivos e fobias;
– Busca pelo autoconhecimento;
– Fases de transição.
“Conheça todas as teorias,
domine todas as técnicas,
mas ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana.”
domine todas as técnicas,
mas ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana.”
CARL GUSTAV JUNG
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Fraternalmente
Paz e Luz!