segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cabala Instantânea.


O que você faz enquanto espera por algo? O que faz nos seus tempos livres? Escuta música? Lê revistas? Reclama da vida? Reclama do tempo desperdiçado? Pensa no futuro de seus filhos? Pensa em algum trabalho que poderia estar fazendo? Faz planos para a sua vida?Adianta o seu trabalho? Ou talvez você simplesmente não faça nada e fique olhando contemplando as manchas nas paredes.

E quanto ficamos presos em algum lugar? Um consultório médico, uma repartição pública, a fila de um banco ou qualquer lugar onde temos que ficar esperando por algo. Você observa as pessoas a sua volta? Escuta as conversas alheias? Lê revistas velhas? Tanta puxar assunto com alguém à sua frente? Reclama?

O tempo vai passando e aos poucos você vai ficando mais e mais furioso, reativo ou frustrado. Os minutos vão, os minutos passam, e o que você faz? Simplesmente nada?

Algumas vezes usamos bem o tempo, outras vezes não. Mas o tempo de uma espera não precisa ser um tempo desperdiçado, um tempo vazio – ou mesmo um tempo para gerar mais reatividade na sua vida. Pois, saiba que existe uma forma de transformar o seu tempo em tempo cabalista.

Leia um salmo, pois cada capítulo é como uma onda de energia que reverbera pelo universo e no espaço à sua volta. Não desperdice seu tempo, transforme seu tempo em Shefá (Influxo Divino) que seja capaz de ser emanado para toda a humanidade. Contemple os 72 Ruchot Elohim (Sopros de Elohim) e sinta que a Luz lhe utiliza como recipiente para que você se torne um emanador para toda a humanidade, uma “pilha” capaz de energizar todo o ambiente à sua volta.

Este é o verdadeiro sentido de amar ao próximo como a ti mesmo. Significa não transformar a nossa espiritualidade em uma “espiritualidade de conveniência”, significa não institucionalizar o caminho espiritual.

Isso é a verdadeira Cabalá Instantânea. E desta forma, cada cabalista transforma-se em receptor para receber e compartilhar Luz Infinita. Torna-se uma emanação espiritual. Portanto, use bem o seu tempo de espera para não esperar e ao invés de reclamar sinta-se fazendo algo realmente útil para a humanidade. Lembre-se, o mundo corresponde a forma como pensamos o mundo. Mude o seu pensamento – a dizer a sua consciência e desta forma você estará mudando o mundo.

Lech LeShalom

domingo, 15 de abril de 2012

Ana Beko'ach

Durante séculos, a oração mais poderosa permaneceu perdida e inutilizada. Reintroduzida por Rav Berg, ela foi revelada para ser construída sobre uma sequência de 42 letras que estão codificadas dentro das primeiras 42 letras do Livro de Gênesis.

O Rav ensina que essas 7 sequências de combinação de letras nos leva ao momento da Criação. Usando-as, voltamos ao estado primordial que ocupamos na Criação – antes que doenças, estresse, caos, e negatividade tomassem lugar nesse mundo.

(Façamos também diáriamente a oração mais forte do UNIVERSO)

AMOR e LUZ
Fraternalmente.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Poder da Palavra.


Tanto as palavras que proferimos como as que pensamos ficam gravadas num mundo sutil, e têm o poder de influenciar profundamente a nossa vida presente e futura.

O uso da palavra define o ser humano. Raramente, num instante de meditação, ficamos livres do pensamento. Uma das nossas características centrais é que falamos quase o tempo todo, não apenas com palavras físicas, mas também mentalmente. Quando não dizemos nada para os outros, estamos dizendo coisas para nós próprios. Quando não escutamos alguém, ouvimos dentro de nós a voz interior das esperanças e anseios que habitam nosso universo pessoal.

A fala, é muito mais do que um mero som ou uma seqüência lógica de pensamentos. É uma corrente magnética cheia de vida. Para o cachorro, a voz do dono desperta devoção e um sentido natural de obediência. Para a criança pequena, a voz da mãe dá tranqüilidade e a faz dormir. Para aquele que busca compreender a si mesmo, a voz da consciência é seu grande mestre.

A filosofia esotérica ensina que o mundo físico, com suas três dimensões, é rodeado por um universo invisível, eletromagnético e transcendente. Nessa quarta dimensão, as distâncias físicas não têm importância. Esse mundo sutil é conhecido como luz astral. Nele estão registradas as imagens de todas as coisas que passaram e as sementes das coisas que virão. É um espaço-tempo diferente, que rodeia e também interpenetra o nosso pobre mundo tridimensional. Ali as coisas podem deslocar-se na velocidade do pensamento.

Esse mundo oculto é influenciado decisivamente pela palavra. “No início era o verbo”, diz a Bíblia (João,1:1). E o verbo ainda hoje cria o universo humano. Todos os dias, pela manhã, reinventamos a vida. É sempre aqui e agora que criamos o nosso destino futuro, através das palavras que dizemos para nós próprios e para os outros. Cada pensamento e cada som é um mantra, porque detém um poder mágico de influenciar a vida de modo profundo. Eliphas Levi escreveu: “As vibrações da voz modificam o movimento da luz astral e são veículos poderosos do magnetismo”. (1) As vibrações do pensamento que não é falado têm o mesmo efeito.

O poder da palavra é enorme, portanto. Ela salva e condena, ilumina e causa escuridão, faz adoecer, cura e dá esperança. O pensamento correto leva à palavra e à ação correta, e disso surge a felicidade. Está escrito em “Provérbios”, um texto bíblico que transmite grande sabedoria:

“Uma resposta branda aplaca a raiva, uma palavra agressiva atiça a cólera. A língua dos sábios torna o conhecimento agradável, a boca dos insensatos destila ignorância. Em todo lugar os olhos de Deus estão vigiando os maus e os bons. A língua suave é árvore da vida, mas a língua perversa quebra o coração. (...) Os lábios dos sábios espalham conhecimento, mas o coração dos insensatos não é assim.” E poucas linhas mais adiante: “Abominação para Deus são os pensamentos maus, mas as palavras benevolentes são puras.” (2)

A palavra é a unidade básica do pensamento e da fala, e sempre chega ao seu destino. Ela produz um efeito eletromagnético, independentemente de nós sabermos ou desejarmos isso. Mas a parte principal do seu efeito se volta para nós próprios. As palavras que dizemos ficam gravadas em nosso inconsciente e se misturam ao nosso destino. Esta é uma lei inevitável, e por isso nossa vida é, de fato, resultado do nosso pensamento.

Uma das escrituras do budismo, ensina:

“Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que pensamos hoje é o que seremos amanhã: nossa vida é uma criação da nossa mente. Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha como a roda segue a pata do boi que puxa a carreta. (...) Se um homem fala ou age com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável.” (3)

O Novo Testamento (Tiago, 3:2-3) afirma: “Aquele que não tropeça ao falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo seu corpo. Quando colocamos um freio na boca dos cavalos, a fim de que nos obedeçam, conseguimos dirigir todo seu corpo.”

Assim como a cabeça do cavalo, a palavra vai na frente, abre caminho e define as linhas pelas quais o futuro será construído. 


Bibliografia

(1) A Chave dos Grandes Mistérios, de Eliphas Levi, Ed. Pensamento, SP, p. 111.
(2) Provérbios, 15, 1-7, e também 15:26 no Antigo Testamento.
(3) Dhammapada, Caminho da Lei, tradução e adaptação de Georges da Silva, Ed. Pensamento, SP, p. 19.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O Nosso "EU".

O nosso "Eu" é sentido dentro de nós ao nível do despertar do “ponto no coração”. O "Eu" é o começo do ser humano em nós, a parte que é capaz de distinguir entre mim e o meu desejo, do animal que realiza esse desejo.


O homem é a força do criticismo, a força examinadora que se coloca de lado e se julga a si mesmo: quem sou eu?, o que sou eu?, de que é que sou feito?, o que me faz funcionar?, para que trabalho?, trabalho conscientemente e talvez automaticamente?, inconscientemente e sem auto-crítica?

Muitos métodos falam da mesma forma, a diferença é que nós dividimos todos estes elementos e, mais tarde, reunimo-los com o grupo e a Luz que reforma. E, embora o grupo seja um elemento que existe em muitos outros métodos, a pergunta é o que queremos dele? Como conectá-lo? Para que propósito é que o conecto? Como trabalho nele acima do meu ego, de modo a encontrar acima dele a fonte?

E há também a Luz que reforma, que para começar opera em nós e nos desperta antes mesmo de sermos capazes de desenhar de uma forma selectiva e analítica durante o estudo. Em suma, trata-se de desmontar os dados que existem dentro de nós - entender cada dado, e remontá-los de volta, mas de forma diferente.

A principal diferença é quem vem primeiro - a razão, ou a fé acima da razão, Eu ou o Criador? E aqui temos de manter o Aviut (grosseria), que aumentou em nós sem se anular, e acima disto ligarmo-nos à conecção com o Criador. Na verdade, é ao exame da criação aos seus componentes e à sua montagem correcta que se resume todo o nosso trabalho.

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