quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Carro / Arcano 7


O Guerreiro Mago, Monge Combatente
ou Filho da Luz

O carro, sétimo arcano do Tarot é representado por um guerreiro conduzindo uma carruagem ou biga, puxada vigorosamente pois dois cavalos ou esfinges. Na realidade ele é a imagem do espirito heroico e guerreiro que habita dentro de cada um nós. Espírito este que quando desenvolvido e bem orientado para os bons ideais, nos conduz á vitória suprema em relação aos nossos objetivos, e a um real Domínio sobre a vida.
Este arcano, como todos os vinte e dois arcanos do Tarô, está relacionado a um caminho espiritual, ordem iniciática ou filosofia de vida através da qual o ser humano poderia tomar um real contato com o seu potencial interno e a partir daí se melhorar, contribuindo assim para a evolução de toda a humanidade. Mais pra frente daremos a relação dos arcanos maiores e suas respectivas tendências espiritualistas, mas agora seria interessante já comentarmos os caminhos espirituais a que esta ligado o sétimo arcano, e realmente será com muito prazer que faremos isso, pois tratam – se de duas grandes Ordens Iniciáticas mui veneráveis e respeitadas, que também possuem muitas coisas em comum. São elas:
- Os Cavaleiros Templários
- A Maçonaria
Comentaremos agora brevemente alguns dados que nos foram passados por pessoas ligadas á estas Ordens, para que possamos entender o Real Espirito Cavaleiresco* que se oculta por trás do sétimo Arcano.
 Os Cavaleiros Templários
Falar sobre os cavaleiros Templários, é falar sobre o cavaleiro perfeito. É falar de homens que estavam muito a frente de seu tempo, embora possuíssem em seus ritos é doutrinas praticas milenares extraídas das antigas Escolas de Mistérios do Oriente. É falar de uma elite de seres humanos que buscava e busca até hoje a verdadeira verdade; verdade esta livre de dogmas e estúpidos preconceitos, através dos quais as religiões dominantes veem mantendo grande parte da humanidade debaixo de suas botas durante todos estes séculos. Verdade pela qual muitos Templários deram as suas vidas para que ela pudesse chegar até nós nos dias atuais.
 Os Templários ou pobres Cavaleiros de Cristo como eram conhecidos no inicio de sua criação, tiveram origem no ano de 1111 ou 1112 d.C., ao contrario do que dizem a maioria dos historiadores, que se baseiam em Guillaume de Tyre, que insiste erradamente em dizer que os Templários nasceram no ano de 1118.
Segundo o que nos conta a história oficial, os Templários se iniciaram com apenas nove cavaleiros comandados por Hugues de Payen, que tinham por missão proteger os caminhos que levavam á terra Santa, (algo estranho, pois como poderiam apenas nove cavaleiros cobrir todos os caminhos e rotas que levavam á Terra Santa e ainda lutar nas cruzadas?) onde os cristãos sofriam constantes ataques por parte de mulçumanos e sarracenos, considerados bárbaros e infiéis pela igreja católica. Um dia sem ter sido solicitado, Hugues de Payen surgiu do nada em Jerusalém apresentou-se ao rei Baldoin 1°, que justamente com o patriarca de Jerusalém o recebeu e aos demais oito cavaleiros com todas as honrarias e cortesias (algo realmente estranho, porque quando da chegada dos Templários na Terra Santa, ela já fervilhava de centenas de outros cavaleiros entre eles alguns nobres, aos quais jamais havia sido dispensado qualquer tipo de homenagem, ou honrarias). O rei logo de cara, tratou de instalar os cavaleiros confortavelmente em seu próprio palácio (algo realmente muito estranho, uma vez que os cavaleiros para serem admitidos na Ordem Templária tinham que fazer voto de pobreza e abdicar de qualquer tipo de luxo), cedendo para eles uma área debaixo da qual se situava nada mais nada menos, que as fundações do Templo de Salomão onde os Templários erigiam o seu quartel. Daí o porquê do nome Templários.
Com o passar dos tempos os Templários começam a fazer bonito na Terra Santa e começam, por causa de sua valentia e ousadia em combate, a ser aclamados como os mais perfeitos cavaleiros cruzados em toda a Europa. A disciplina na Ordem é rigorosíssima e possui uma das mais bem definidas hierarquias militares e iniciáticas da época. Iniciáticas que os Templários ao que parece teriam gostado muito do contato com os ‘infiéis’ e aprendido com os seus inimigos (pelo menos de fachada...) judeus, mulçumanos e sarracenos segredos relativos ao Templo de Salomão, (tanto arquitetônicos como iniciáticos), á Kabbalah, á Alquimia, á utilização de ervas medicinais (os ataques epilépticos considerados na época como um sinal de possessão demoníaca eram ‘milagrocientificamente’ curados pelos Templários com os conhecimentos medicinais que eles possuíam) e o mais importante; a verdadeira historia de Cristo, e do Santo Graal- objeto sagrado cujos Templários até hoje são os reais guardiães.
Fala-se que a badalação em torno dos Templários era tanta que quando a maioria dos nove cavaleiros que haviam dado inicio a tudo retornou á Europa no ano de 1127, recebeu uma fervorosa acolhida orquestrada por São Bernardo escreveu um panfleto intitulado ‘Elogio á nova cavalaria’, onde declarava os Templários como sendo a epitome e apoteose dos valores cristãos. Depois dessa, não era de se estranhar o fato de todas as autoridades eclesiásticas se referirem aos Templários com louvor e até mesmo os mais poderosos reis curvarem suas cabeças perante a ordem, que ficava cada vez mais rica devido ao alto número de nobres e filhos da nobreza que acorriam ás suas fileiras, vindos de todas as partes da Europa. Conta-se que quando Hugues de Payen visitou a Inglaterra no final de 1128 foi acolhido com ‘grande adoração’ pelo rei Henrique I. Hugues de Payen teria, doado todos os seus bens á ordem e todos os novos recrutas que como já foi citado, alguns eram filhos da mais alta nobreza europeia e faziam a mesma coisa quando de sua entrada para a Ordem. Este fato também auxilia a explicar como os Templários obtiveram tanto poder a nível financeiro.
Castelos, fortalezas e casas templárias, se espalhavam por todo o continente Europeu e além dele, e a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo (se é que realmente algum dia os Templários foram pobres..) tornou-se a mais poderosa Ordem Monástica de toda a Europa. Ela controlava ate mesmo o dinheiro dos reis que muitas vezes preferiam guardar os seus valiosos bens em mãos templárias, pois sabiam que ninguém ousaria roubar a ordem. O poder dos Templários chegava a tal grau que eles eram muitas vezes os mediadores de batalhas internas entre reis europeus e senhores feudais, muitas vezes fazendo o curso das batalhas se alterar drasticamente apenas mandando informar que iriam apoiar este ou aquele feudo juntamente com o seu senhor.
Como nos conta o magnifico e excepcional livro O Santo Graal e a Linhagem sagrada da editora Nova Fronteira, escrito pelos brilhantes Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln- um dos poucos livros realmente confiáveis sobre os cavaleiros Templários e o Monastério do Sinai, ordem que teria criado a Ordem Templária – ‘certa vez em 1252, Henrique III rei da Inglaterra, ousou desafiá-los, ameaçando confiscar alguns de seus domínios’. Vocês Templários (...) tem tanta liberdade e tantas concessões, que suas enormes posses fazem com que esnobe com orgulho e insolência. Aquilo que foi imprudentemente dado deve, portanto, ser prudentemente retomado; e aquilo que foi desconsiderada- mente oferecido deve ser consideradamente recuperado’. O mestre da Ordem replicou: ‘Que dizes vós, oh rei! Longe esteja vossa boca de pronunciar tão desagradáveis e tolas palavras. Enquanto exercerdes justiça, reinareis. Mas se vós lá infringeis, cessareis de reinar’. Uma mentalidade moderna dificilmente  pode conceber e enormidade e a audácia desta afirmação. O mestre estava implicitamente reclamando para a sua ordem e para si um poder que nem mesmo o Papa ousaria reclamar explicitamente: o poder de coroar e depor monarcas’. Este trecho do livro o Santo Graal e a Linhagem Sagrada, nos dá uma ideia de ate onde chegava o poder dos Templários.
Tudo ia muito bem, até que em nossa historia surgem dois personagens que sem duvida estão entre os maiores canalhas e crápulas que a história já conheceu. São eles: Felipe, o Belo, Rei da França (1406) e o Papa Clemente V, que era o seu marionete. Estes dois senhores tramaram um sórdido plano para fazer com que os Templários caíssem e fossem extintos de uma vez por todas da face da terra. Agora o leitor deve estar se perguntando: se eram os Templários tão bons, tendo colaboração para um real desenvolvimento do continente Europeu, de tal forma que até mesmo alguns historiadores comentam que se não fosse a ordem Templária e alguns outros grupos iniciáticos na Europa, a sua historia seria um tanto o quanto vazia, por que alguém queria ver os Templários extintos de uma vez por todas? Por que estes homens que tanto bem fizeram para tantas pessoas incomodam tanto, a ponto de Felipe- o Belo, rei da França,- querer vê-los mortos? A resposta se encontra retornando-se um pouco na história.
Dizem que o ódio de Felipe pelos Templários começou quando tendo tentando entrar para a Ordem, o rei teria sido desdenhosamente rejeitado, devido a não possuir as ‘Condições morais’ necessárias, para sequer pisar na frente de um Cavaleiro Templário, quanto mais para se juntar a ele. Não bastasse isso um outro episódio muito interessante ocorreu entre o rei francês e os cavaleiros da famosa cruz vermelha de quatro braços iguais – emblema este adotado pelos Templários em 1146.
Conta-se que Felipe- o Belo, para fugir de uma rebelião em Paris devido as suas inúmeras falcatruas dentro do trono francês, teria pedido asilo aos Templários no que foi imediatamente auxiliado, tendo a seu lado espadas templárias para a sua defesa. Na ocasião consta que um mestre Templário juntamente com alguns cavaleiros, teve que se colocar entre Felipe e o povo que queria a sua cabeça, fazendo o povo entender que deveria dar uma segunda chance ao seu rei. Na época em que Felipe esteve entre os cavaleiros, pode constatar com os seus próprios olhos a riqueza e opulência que circulava dentro da ordem e, ao invés de ser agradecido aqueles que haviam lhe prestado auxilio, começou a voltar o seu olhar em direção á estas riquezas, pensando em como poderia se apropriar delas o quanto antes. Dizem também que Felipe não tinha na França nenhum tipo de controle sobre a Ordem e temia constantemente que ela lhe tomasse o poder, que cá para nós seria usado de maneira bem mais justa e benéfica para o povo se estivesse nas mãos dos cavaleiros desde o inicio.
Juntando todos estes dados percebemos que se Felipe quisesse exterminar com os Templários teria que pelo menos ter o apoio da Igreja e da cristandade. E foi justamente o que ele tratou de obter junto com os seus ministros que tramaram o rapto e assassinato do Papa, Bonifácio VIII e a morte por envenenamento de um outro Papa Benedito XI. Com isso Felipe, o ilustre rei assassino da França, conseguiu que em 1305 o arcebispo de Bordeaux seu candidato ao trono papal vago, fosse eleito. Após ter sido eleito o também ilustre arcebispo de Bordeux, (tão canalha quanto Felipe) assumiu o nome de Clemente V e junto com o rei Francês começou uma campanha contra os Templários, que até então tinham sido extremamente fieis á Igreja quando esta precisou deles.
Esta campanha fez com que muitos cavaleiros perdessem as suas vidas e muitos fossem torturados por tribunais inquisitoriais diabolicamente formados para acusar os Templários de inúmeras praticas sórdidas tendo como alguns exemplos : o homossexualismo entre os seus membros, o pacto diabólico e o renegar de Cristo e da cruz. Evidentemente que os Templários jamais fizeram ou fazem coisas deste tipo, tendo estes tribunais sido maquiavelicamente orquestrados por Felipe- O Belo, por Clemente V e outras ordens monásticas invejosas (principalmente os Teutônicos) que queriam realmente exterminar os Templários, para dividir entre si as suas riquezas e propriedades. Em relação aos Teutônicos, ordem criada pelos Templários, que acabo se vendendo para o poder e se voltando contra os seus criadores, dizem  que certa vez eles atacaram um castelo templário onde estaria a Arca da Aliança, dada aos Templários pelos judeus, para que eles a guardassem e a protegessem de todos que pudessem utilizar os seus poderes para o mal.
Existem coisas muito interessantes e misteriosas sobre a perseguição aos Templários.
Parece que os cavaleiros já sabiam o que iria acontecer com eles. Ninguém sabe como nem por que, e as especulações vão desde a elevada espiritualidade que estes homens possuíam e que pode lhes ter servido através de avisos intuitivos, até mesmo ás teorias que dizem que ele teriam sido avisados por gente própria casa de Felipe- o Belo, que percebendo as injustiças que estavam sendo feitas contra os cavaleiros, resolveu alertá-los. Estranhamente na madrugada de 13 de outubro de 1307, quando deu-se a ordem de que todos Templários em solo Francês deveriam ser presos e os seus bens confiscados, nenhum Templário se opôs a prisão quando os homens do rei chegaram para prendê-los, como se tivessem previamente sido orientados para agir assim. Mais estranho ainda é que parece ter havido uma audaciosa fuga templária no que dizia respeito aos seus inúmeros tesouros, entre eles o Santo Graal e a Arca da Aliança, uma vez que quando os homens de Felipe começaram a abrir os cofres das casas templárias francesa encontraram-nos completamente vazios. Segundo obscuras teorias obtidas de fontes ainda mais obscuras, a Ordem templária possuía uma base naval em La Rochelle, onde dezoito galeras estariam aguardando pelos tesouros que se encontravam na França. Após terem sido embarcados nas galeras, elas desaparecem completamente sem deixar vestígios, tornando impossível qualquer tentativa de recuperação dos bens templários por parte de Felipe- o Belo. Juntamente com os tesouros, teriam sido embarcados nas galeras todos os documentos relativos a Ordem, bem como os seus rituais, praticas esotéricas e revelações surpreendentes, que pouco-a-pouco estão surgindo para sacudir as nossas frágeis crenças...afinal de contas, já era hora!
O rei Felipe não contente com a ilegal posse que tomou, pelo menos das propriedades templárias, continuou maquinando a extinção total da Ordem, pelo menos na França. É claro que o rei francês também tentou extinguir a ordem além do seu território, instigando os outros monarcas a serem tão cruéis e rigorosos, quanto ele tinha sido contra os Templários de seu país. Como já era de se esperar, Felipe viu seus planos frustrados, pois os outros reis ao invés de condenarem os Cavaleiros do templo, passaram a acolhê-los e protege-los contra o vil tirano. Os templários foram protegidos por Eduardo II da Inglaterra; purificados em Portugal, apenas mudando o nome da Ordem, para ordem dos cavaleiros de Cristo, que teve como membros Vasco da Gama, o infante Henrique o Navegador e Cristovão Colombo (procure reparar na forma e na cor da cruz das inúmeras caravelas que circulavam no século dezesseis); na Escócia jamais foram dissolvidos (e alguns destes Templários, podem até mesmo ter colaborado com a criação de algumas praticas que existem até hoje dentro do Rito Escocês Antigo e Aceito, da Maçonaria) e lutaram ao lado do Rei Robert de Bruce na batalha de Bannockburn contra os ingleses, pela independência do pais; na Espanha resistiram contra os seus perseguidores e encontraram refugio em outras ordens; na Alemanha desafiaram abertamente aqueles que os acusavam ameaçando pegar em armas, o que fez com que os juízes os declarassem inocentes (o que os Templários sempre foram!)
 Felipe- o Belo tanto fez, que em 1312 conseguiu com que o seu pau-mandado o Papa Clemente V, dissolvesse a Ordem, que a esta altura como já foi citado, tinha encontrado refúgio em outros países e dentro de outras ordens, como os Hospitalários, a Ordem do Santo Sepulcro, etc.. Não cansado das inúmeras atrocidades que tinha cometido contra os Cavaleiros da cruz vermelha de quatro braços iguais, Felipe resolveu cometer um ultimo ato de desatino inconsciente que acabaria culminando com a sua própria morte.
No dia 18 de março de 1314 Felipe- o Belo e Clemente V, propiciaram á humanidade o assassinato de dois dos mais notáveis homens que já pisaram na face da Terra: o último Grão-Mestre templário do ciclo 1112/1314 Jaques de Molay e seu leal companheiro Geofrey de Charnay Grão-Mestre Templário provincial da Normandia, que junto com Molay declarou serem falsas e diabolicamente arquitetadas, todas as acusações feitas contra a Ordem.
Uma pira foi erigida na ilha de Senna, que situava-se entre os jardins do palácio real e a Igreja de Santo Agostinho e nela foram lentamente queimados Jaques de Molay e Geofrey de Charnay. Segundo nos conta a tradição, antes de morrer consumido pelo fogo Jaques de Molay teria lançado um terrível maldição sobre os seus carrascos, mais ou menos com estas palavras:
 -‘Vou morrer e Deus sabe que injustamente. Logo cairão em desgraça os que nos condenam sem justiça. Deus vingará nossa morte, morro com essa convicção. Senhor rogo que dirijais vosso olhar a Nossa Senhora para que ela nos acolha... Clemente V, Papa, eu o condeno a comparecer perante o tribunal de Deus em quarenta dias. E a você rei Felipe, antes de completar um ano!’
Como podemos constatar pela Historia, no dia 20 de abril de 1314 o Papa Clemente V morreu com uma infecção intestinal, o que nos dá exatamente um prazo de trinta e três dias, como havia falado Jaques de Molay, em sua maldição. O Rei Felipe- o Belo por sua vez, sofreu no dia 4 de novembro, quando passeava a cavalo um ataque de apoplexia, morrendo paralitico 25 dias depois, também próximo ao prazo de Molay havia determinado (nove meses após a maldição, que tinha estabelecido que Felipe morreria em menos de um ano). Dizem que não foram apenas o rei da França e o Papa, que tiveram um final de vida infeliz. Várias pessoas que haviam forjado pistas falsas contra os Templários, que culminaram com a sua condenação e perseguição, tiveram fins trágicos. Algumas foram assassinadas, outras enforcadas e o rei Luis XVI ultimo rei da dinastia dos Capetos, a qual pertencia Felipe- o Belo foi levado á guilhotina, tendo sido decapitado no dia 21 de janeiro de 1793. Segundo testemunhas, na decapitação de Luis XVI, um fato no mínimo curioso ocorreu: após a decapitação um espectador desconhecido subiu ao cadafalso e, tendo molhado os seus dedos no sangue do monarca morto aspergiu-o sobre o povo e gritou: ‘eu te batizo, povo, em nome da liberdade de Jaques de Molay!’. Após isso, dizem as testemunhas que um coro respondeu: ‘Jaques de Molay está vingado!’.
Felipe de clemente V, acharam que através da perseguição, mentiras e acusações, que foram lançadas contra a Ordem Templária, ela se extinguiria. Estavam completamente enganados, pois como a verdade sempre prevalece, de vilões que o rei francês quis tornar os Templários, eles se converteram em mártires, heróis cavaleiros e homens justos e bons que hoje em dia –uma vez que a ordem jamais foi extinta – inspiram através de seus exemplos, vários grupos ocultistas que empregam ás suas praticas esotéricas.
Mistérios, magia, lendas, castelos, bandeiras, o mistério do santo Graal, coragem, tesouros inimagináveis e segredos que poderiam se viessem a tona abalar totalmente a Cristandade, constituem a história dos Templários- invejados por muitos, temidos por todos e admirados por aqueles que buscam verdadeiramente a Espiritualidade!
A Maçonaria
A maçonaria foi, é, e sempre será uma escola iniciática que visa o aperfeiçoamento do ser humano a nível moral, cultural e espiritual. Seus membros são escolhidos por uma rigorosa seleção, que visa justamente formar um grupo seleto de homens, que realmente desejem trabalhar pelo desenvolvimento da sociedade em todas as áreas possíveis, oferecendo o melhor de si em pról daqueles que necessitam.
Até a sua admissão pela sublime Instituição, o candidato é considerado um ‘profano’, ou seja, aquele que ainda não foi iniciado nos mistérios da Ordem. Após a iniciação, quando o candidato passará por inúmeras provas com o objetivo de testar a sua coragem, moral e real desejo de evolução espiritual, ele é admitido na Ordem com todas as formalidades ritualísticas e passa a ser chamado pelos Maçons de ‘irmão’, tornando-se ele próprio um Maçom. Enquanto o novo Maçom viver, por este termo ele sempre será conhecido, não importando em que parte do mundo ele se encontre, uma vez que a Maçonaria é uma Instituição de caráter Universal, possuindo Lojas em toda face da Terra, e além dela.
O local que os Maçons se reúnem é chamado de Loja ou oficina. E nestes lugares, juntos, como verdadeiros irmãos, os Maçons realizam atividades culturais, sociais e principalmente espirituais, que tem por objetivo o seu aprimoramento moral. Quando aceitos pela Maçonaria, os neófitos são simbolizados como uma pedra bruta, que precisaria ser desbastada,  e se tornar uma pedra polida, podendo então ser utilizada dentro da construção da Grande Obra. Esta obra, tem por objetivo levar o Maçom a uma real tomada de consciência a respeito de quem ele é, e de seu potencial, para que ele possa melhor servir e glorificar O Grande Arquiteto do Universo, manifestando a sua vontade sobre a face da Terra, em todos os seus pensamentos, palavras e ações.
A Maçonaria aceita em suas fileiras homens de todas as raças, credos e tendências filosóficas e politicas. Um dos aspectos mais bonitos dentro da Instituição, é justamente o fato de que apesar das varias tendências que os membros apresentam nos aspectos anteriormente citados, todos conseguem viver numa perfeita união estreitando a cada dia os laços de fraternidade que os unem como verdadeiros irmãos.
Responsável por grandes mudanças dentro da História Mundial em diversas épocas, e em diversos países, a Maçonaria sempre interveio na sociedade quando viu ameaçada de alguma maneira a raça humana. Quando o fez, foi sempre visando acima de tudo o bem do planeta e de todos que nele vivem, agindo sempre de forma sigilosa. A Terra, tem portanto muitos heróis incógnitos, que permanecem para sempre na memoria de todos aqueles que lutam pela Liberdade, Fraternidade e Igualdade.
De ideias altamente filantrópicas, a Ordem também pratica a caridade dentro dos mais diversos segmentos da sociedade, mas com a diferença de nunca se pronunciar como a ‘grande benfeitora’, pois isso seria humilhar o necessitado, e este comportamento de ‘beneficiência ostensiva’, não corresponde á real caridade.
Em alguns ritos maçônicos, pode ser notada claramente uma certa influência cavaleiresca, principalmente ligada aos antigos ritos dos Cavaleiros Templários. O Maçom, bem como o Cavaleiro Templário, compartilha em suas ritualísticas de muitos símbolos em comum, que fazem parte há milênios de varias Egrégoras Iniciáticas da Tradição, através dos quais seus membros, dentro de uma linguagem altamente simbólica e alegórica, podem compreender melhor a si mesmos, a nível interior.
Ordem temida e até mesmo em alguns tempos perseguida, devido a ignorância de algumas religiões dominantes, e, aos segredos que ela guarda, que poderiam fazer muitos contextos religiosos tremerem em suas bases, a Maçonaria segue hoje soberana o seu caminho, trazendo a muitos homens de bem a Luz da Verdade e trabalhando incessantemente pelo aperfeiçoamento Moral, Cultural e Espiritual do homem, e, por consequência, de toda a Humanidade.
- Liberdade, Igualdade e Fraternidade;
  Ontem, hoje e sempre a todos os Maçons
  e demais Homens de Bem, que caminham sobre a face da terra!
*Espirito Cavaleiresco: ‘União do Oriente com o Ocidente visando o crescimento da humanidade, educação espiritual, transformação social, curas, apoio ao mais fraco e liberdade politica.’
Os símbolos que compõem o Arcano do Carro.
A chuva de estrelas que cai sobre a carruagem, pode representar que o guerreiro que guia o veículo, tem profundas conexões com uma sabedoria de natureza cósmica, o que já faria com que este guerreiro, em suas batalhas não fosse unicamente guiado pela razão. Por outro lado, o baldaquim que faz acima da carruagem de cor azul ornado por pentagramas dourados simbolizaria os planos superiores do astral, e neste caso os pentagramas (estrelas) que em profundo estudo representam um poder superior ao poder humano também serviriam para o guerreiro como um símbolo de proteção contra as forças maléficas do astral inferior. Além destes dois significados este dossel paramentado por inúmeras estrelas, visto que ele se estende em direção ao infinito, também representa a abóbada celeste que existe nos tetos das lojas Maçônicas onde estão contidos vários astros e alegorias estelares, com a função de auxiliar o Maçom na sua busca espiritual, através do estudo e reflexão.
Existem quatro colunas que sustentam o dossel, cujos significados são: saber, ousar, querer e calar. Sem estas quatro virtudes herméticas, é realmente impossível a realização de qualquer operação magica verdadeira, e o Guerreiro – Mago que conduz o carro de forma triunfante, deixa de ser reconhecido por este titulo e passa a ser um fanfarrão aventureiro, que mais fala do que realiza. As colunas, também representam os quatro elementos da natureza, que se submetem ao Senhor do Cetro e da Espada- o Mago vencedor; que triunfou de suas provas e atingiu a real Consciência e sabedoria da vida.
Na cabeça do Guerreiro, notamos uma coroa de ouro, que representa o elevado grau de consciência que este personagem possui, e, que permite a ele penetrar profundamente nos mistérios dos três planos existentes do Universo. Os três pentagramas existentes na coroa, representariam o Poder equilibrado pela Inteligência e pela Sabedoria. Podem também representar os três primeiros Raios da Grande Fraternidade Branca: Azul, Amarelo e Rosa, que representam consecutivamente o Poder, a sabedoria, e o Amor.
A couraça, que se encontra no peito do Guerreiro representa a força, mas também em linguagem esotérica representa a Sabedoria da qual está revestido o Mago, sem a qual ele não teria a mínima proteção durante suas operações magicas, o que seria muito perigoso! Em alguns Tarôs existem três esquadros na couraça, que representam a retidão do Juízo, da verdade e da ação, através da qual o homem pode realizar as suas obras, sem correr riscos desnecessários.
O crescente lunar branco, em linguagem esotérica representa o poder ‘solve’, ou seja, o poder de manifestar coisas evoluídas e sutis. O crescente lunar negro, irá representar dentro dos mesmos parâmetros o poder ‘Coagula’, ou seja, o poder de tornar denso aquilo que está no astral, e manifestá-lo no plano físico e nos subplanos inferiores.
A espada que o guerreiro traz na mão esquerda com sua ponta voltada para cima, representa a vitória. É interessante dizer, que sobre a simbologia da espada, daria para se escrever um livro inteiro, e, ainda sobraria assunto, mas por enquanto, deixemos como está...
O cetro que o guerreiro porta na sua mão direita, está encimado por três símbolos, a saber: um globo, um quadrado e um triangulo. Damos a seguir alguns dos significados destes três símbolos:
- o globo ou circulo, representa a esfera terrestre, mas também pode representar a Eternidade.
- o quadrado representa a forma, a matéria e também, a personalidade humana, composta pelo físico, pelo duplo etérico, pelo emocional e pela mente concreta ou objetiva.
- o triângulo equilátero representa o espirito, composto pela mente abstrata ou subjetiva, pela intuição e pela mente Crística ou, o ‘EU SOU’ de cada um.
Além de ser um símbolo de autoridade através do qual o guerreiro domina o território atual em que ele se encontra, bem como aqueles que ele já conquistou, o cetro, se juntarmos todas as explicações sobre a simbologia do globo, do quadrado e do triângulo que foram dadas acima, passa a ter o seguinte significados:
 ‘O Espirito, domina a forma, que por sua vez está manifestada no globo terrestre, que seria o plano físico’.
A esfera alada que vemos na parte frontal do carro representa entre outras coisas i Tetragramaton, ou seja, i Iod-He-Vav-He. Poderá também representar as aspirações elevadas.
O Yoni e o Lingham*, logo abaixo da esfera alada representam a sexualidade controlada pelo homem, que pouco a pouco vai se tornando o senhor de seus desejos e paixões, sem no entanto reprimi-los.

As duas esfinges que puxam o carro e são dominadas pelo guerreiro representam forças opostas, mas que podem ser subjulgadas, e, trabalhar em união fazendo triunfar o condutor da carruagem. A esfinge branca representa o bem conquistado, e, a negra, o mal vencido.
Entre as duas esfinges do Tarô Namur, podemos notar o símbolo do taoísmo, que composto por dois polos que são denominados Yin, e Yang. Este é um símbolo de equilíbrio sugerindo os inúmeros aspectos duais que existem em todo o Universo. Também nos lembra o chamado ‘Caminho do Meio’ sobre o qual está fundamentada quase toda a filosofia Taoista. Um caminho composto com o melhor das duas metades, gerando um terceiro caminho, que seria a síntese equilibrada dos dois caminhos (Yin/Yang) onde haveria por assim dizer, o Real Equilíbrio e a Harmonia.
É interessante observarmos o conjunto formado pela carruagem, pelas quatro colunas e pelo triângulo acima das quatro colunas. Como podemos verificar, temos um quadrado encimado por um triângulo. Esta figura geométrica representa a ‘pedra cúbica’, - um símbolo de perfeição – que apenas pode atingir esta forma perfeita depois do exaustivo trabalho de equilíbrio de oposto, silêncio e dedicação do guerreiro acima do carro, submetendo os seus erros e paixões, a serviço de algo maior. Em linguagem bem esotérica e para aqueles que gostam do estudo da simbologia, o Quadrado representaria a personalidade humana formada por quatro níveis ou aspectos a saber: o físico, o duplo etérico, o emocional e o mental concreto. O quadrado também representa os já conhecidos quatro elementos da natureza: fogo, água, ar e terra – seguindo está sequência para acompanhar a configuração destes elementos dentro da Árvore da vida. O triângulo por sua vez irá caracterizar o espírito do ser humano como ser individual que ele é, e, apresentará três níveis a saber: mente abstrata, intuição e mente Crística. A mente Crística também pode ser chamada de Divina e Poderosa Presença de Deus em Mim o ‘EU SOU’, ou Atmã, segundo os teósofos.
Ainda dentro da simbologia de carruagem, o leitor, que já entrou em uma Loja Maçônica, com certeza observou que o Venerável – Mestre, senta-se bem abaixo de um dossel, muitas vezes sustentado por quatro colunas, tendo á sua frente uma mesa, que representaria o quadrado. Olhando para cima, o leitor pode ter atentado para um teto pintado, representando o Céu, ou, Abóbada Celeste, como dizem os Maçons. Depois de todos estes detalhes, ainda existem pessoas,- inclusive Maçons- que dizem sem nenhum conhecimento de causa, que a Maçonaria não tem nenhuma ligação com o misticismo e esoterismo. A respeito deste comentário, que é muito comum inclusive aos Maçons não muito observadores, eu sugeriria um pouco mais de estudo e atenção, em relação a vasta simbologia que cerca não apenas a Maçonaria, mais também a todas as demais Ordens Iniciáticas sérias que existem sobre a face da Terra.
*O Yoni representa o órgão sexual feminino, enquanto o Linghan representa o órgão sexual masculino dentro do Induismo, mais precisamente no Tantra.
 Significado do 7° Arcano- O Carro
O sétimo arcano- O Carro – um dos mais ricos a nível de simbologia, é conhecido por aqueles que estudam o Tarô, como sendo um arcano que representa vitória, conquista, triunfo e realização entre outras coisas, de aspecto benéfico. Além destes significados positivos, é bom que se saiba que este arcano vai muito além disto.
O carro, representa a que ponto, pode chegar uma pessoa que baseie a sua vida numa conduta reta, digna e justa. Ele nos faz lembrar dos valores mais elevados que existem dentro dos seres humanos, que quando bem exercitados, levam o homem á conquista de todas as vitorias e triunfos que a vida pode lhe oferecer.
Com a presença deste arcano numa consulta, temos que refletir sobre a ilimitada força e potencial de realização que possuímos, e, colocar este poder em movimento, no sentido de atingir os nossos objetivos e ideias de vida, lembrando sempre de que quando evoluímos, sempre levamos, algumas pessoas que estão ao nosso redor conosco. Daí o porquê dos nossos desejos e aspirações, jamais poderem ser egoístas e mesquinhos, visando unicamente o nosso engrandecimento pessoal e benefícios próprios. É claro que para atingirmos as nossas realizações, temos que em primeiro lugar, pensar em nós mesmos, mas este ‘pensar em nós’ se refere a uma conduta de auto-análise a nível interior, para que possamos refletir a respeito de nossos potenciais, e baseados em nossa força interna bem dirigida e focalizada, atingirmos os nossos ideais. No entanto, após atingidos estes ideais, jamais devemos nos esquecer ou menosprezar, aqueles menos favorecidos, que muitas vezes não tiveram por escolha própria antes de encarnarem neste planeta, as mesmas chances e potenciais que possuímos, esperando portanto através destas limitações que se impuseram, atingir em vidas futuras uma posição mais favorecida. A estas inúmeras almas, temos que estender as nossas mãos, evidentemente na medida em que elas também queiram aceita-las, para que todos nós possamos crescer juntos, manifestando assim um dos maiores desígnios do grande Arquiteto do Universo, que é justamente ver os seus filhos crescendo e evoluindo em união, manifestando assim a sua vontade sobre a face da Terra.
Dotado como já foi dito, de extrema determinação, força e poder, lá vai o guerreiro encouraçado trilhando o seu caminho de conquistas e perdas, vitórias e derrotas, alegrias e tristezas, mundo afora, numa busca incessante por aprimoramento em todos os níveis, desde o mais mundano, até o mais sagrado. Ele tenta controlar duas esfinges, que tentam por sua vez ir em direções opostas, simbolizando as inúmeras contradições, desvios e desencontros que o esperam em sua jornada, compondo até mesmo um verdadeiro turbilhão de forças astrais opostas que precisam ser colocadas a trabalhar juntas, para que possam ser realizados os ideais, e por que não dizer também, a Grande Obra?
Ele, o guerreiro- Mago que conduz o carro, é o senhor de si, em constantes batalhas consigo mesmo já tendo compreendido que não conseguirá alterar o seu mundo exterior para melhor, enquanto não começar pelas reformas internas. O cetro que porta, além de simbolizar domínio sobre os territórios que ele já conquistou, conquista e ainda vai conquistar, poderia representar também a responsabilidade que o poder cobra de todo de aquele que o possui. A espada, pode ser considerada como sendo uma ferramenta que o guerreiro utilizará, para cortar antigos padrões de comportamento obsoletos, restritivos e limitadores, que o impedem de atingir a sua meta, talvez pelo excesso de falta de segurança, que o impedem de romper com o velho, para que possa atingir o novo. É uma espada ‘discriminadora’. Uma poderosa arma que se mal utilizada produzirá profundos e dolorosos cortes no âmago de nossos seres. E uma vez que a espada também representa o ar, e, estando o ar ligado ao plano mental, temos que ter muito cuidado também em relação a qualidade de nossos pensamentos, bem como a respeito da qualidade daquilo que expressamos, se não quisermos que a espada, que por hora nos protege, se volte rápida e violentamente contra nós mesmos. 

Acreditar. Crer que podemos atingir qualquer meta e qualquer objetivo, é um dos requisitos fundamentais para que possamos nos harmonizar com este arcano. Como nos diz a sábia Runa de Algiz, muitas vezes a maior proteção do guerreiro espiritual em sua jornada, se baseia em duas coisas: a certeza de que ele não fracassará, e, o caminhar baseado em atitudes correta. Seguindo estes dois padrões comportamentais, pelo menos podemos ter a certeza de que não vencermos sempre, - o que tirando- se o arcano do Carro só ocorreria por pura negligência de nossa parte, por não seguir o que já foi recomendado até agora –pelo menos jamais perderemos coisa alguma, uma vez que sempre podemos tirar experiência de vida das nossas empreitadas, tanto das bem, como das mal- sucedidas.
O arcano do carro coloca que todos nós temos um destino, mas se através da utilização da real consciência interior interviermos, posicionarmos e dirigirmos sabiamente a qualidade de nossos potenciais internos, e de nossos desejos, não ficaremos submetidas a nenhum destino, e encontraremos o caminho da liberdade. O caminho através do qual possamos ser livres física, mental, emocional e, espiritualmente.
O Caminho na árvore da vida (cabala).
REFERÊNCIA DE ESTUDO:
__________________________________
 
Segredos do Eterno. Alexandre José Garzeri

O TarotCabalístico - um manual de filosofia Mística. Robert Wang
IMAGENS E DECKS (fotos)
THOTH CROWLEY
TAROT NAMUR
MARSELHA
SALVADOR DALÍ TAROT
BARBARA WALKER
OLD ENGLISH TAROT
RIDER WAITE
TAROCCO SOPRAFINO

Um comentário:

  1. legal o texto. gostaria de contribuir um pouco também com o arcano o carro.

    O CARRO descobriu a duras provas que , na cabala, tem a coluna do meio chamada equilibrio, tem a coluna do rigor e a coluna da misericórdia. assim, ele ficará no meio sempre que puder, mas poderá se desiquilibrar, contudo voltará para a coluna do meio, a do equilibrio.

    http://tarotastrologiaeprofecias.blogspot.com
    jean o vidente

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