sábado, 25 de junho de 2011

Om Mani Padme Hum

Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus. (O Lótus é o chakra).

Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.

Avalokitesvara alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir à planos ainda mais elevados, e distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do inconsciente coletivo da humanidade. 


O lamento por sua partida. Seu coração encheu-se de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução  da humanidade. 


Este juramento bodhisatva, é feito por todos os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir  as sua evolução em planos superiores, para servir a Luz de seus irmãos ainda encarnados. Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e não Ascensos da Grande Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando a Roda da Evolução Espiritual da humanidade.



Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG este é o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos.



Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o grande caminho será fortemente realizado.

O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento.


Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante que apenas seis silabas possam atrair tanto comentário importante. 

De acordo com Dalai Lama, o propósito de recitar este mantra é transformar o corpo impuro de suas palavras e mente, no puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda.

O som de cada silaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual.

Fazer o som de cada silaba portanto, é alinhar a si mesmo com aquela qualidade espiritual particular e para se identificar com isto. 


Existe também um grande numero de outros beneficio que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do carma negativo.


OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na pratica da sabedoria.


A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas. Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana.


OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxuria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio. 


Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas, bodhisattvas ou mestres e que o compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio. Dando o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.


Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as qualidades do Chenrezig, o bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição Mahayana como Avalokitesvara.


O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta algumas traduções misteriosas. Diz a tradição que este mantra significa o nome  Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes. Estes nomes são a taça para a compaixão a benção e a força que ele derrama. Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as duas silabas sagradas OM e HUM.


Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e Kuan Yin são os nomes do mesmo buda da compaixão.

OM - Representa o corpo de todos os budas, também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito
PADME - Lótus ou chakra
HUM - A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam os mantras.
MANI - Refere-se a Jóia que  Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Refere-se ao lótus que ele segura  na sua segunda mão esquerda.


Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de seus atributos: "Aquele que segura a Jóia e o Lótus". Chenrezig ou Jóia do Lótus são dois nomes para a mesma deidade. Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar nossa mente de sua obscuridade.  O mantra abre a mente para o amor e compaixão e a conduz ao despertar.

Sendo a deidade e o mantra um em essência, significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A recitação permanece efetiva.


Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno.

OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento 


Cada silaba é ela mesma uma oração

OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra  dos budas
NI - É oração dirigida à mente  dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades  dos budas
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas.



Estas seis silabas correspondem à transcendental perfeição dos budas secretos.


OM - Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano.

MA - Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e do ciúme.

NI - Vajrasattva, Buda  nos inunda com a sabedoria da vontade diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença em Deus, o único Guru. 

PAD - Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o veneno da ignorância.

ME - Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da discriminação e consome em nós os venenos das paixões : Todos os  desejos intensos, cobiça, avareza e luxuria.

HUM - Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações de ódio.


As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM  são a essência das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.

(Adaptado de Thinley Norbu, The Small Golden Key to the Treasure of the Various Essential Necessities of
General and Extraordinary Buddhist Dharma. Traduzido por Lisa Anderson. Boston: Shambhala, 1999. Pág. 101.)



Porque o Buda nos espera nos portais do paraíso
Texto enviado por meu grande irmão, amigo e buscador Emanuel J. Santos 


Tudo que você fizer, faça com profunda atenção; assim, mesmo as pequenas coisas se tornam sagradas. Desse jeito cozinhar ou limpar se tornam sagrados; se tornam uma oração. Não importa o que você esteja fazendo, a questão é como você está fazendo isso. Você pode limpar o chão como um robô, uma coisa mecânica; você precisa limpá-lo, então você o limpa - assim você perde algo bonito. Limpar o chão poderia ter sido uma grande experiência - você perdeu isso; o chão ficou limpo, mas alguma coisa que poderia ter acontecido dentro de você não aconteceu. Se você estivesse perceptivo, alerta, não somente o chão mas você também teria sentido uma limpeza profunda.


Limpe o chão em estado de total percepção, iluminado pela consciência. Trabalhe, sente-se ou ande, mas uma coisa precisa ser contínua: faça com que um número cada vez maior de momentos em sua vida sejam iluminados pela consciência. Deixe que a chama da consciência brilhe em cada momento, em cada ato. O efeito cumulativo disso é o que a iluminação é. O efeito cumulativo, todos os momentos juntos, todas as pequenas luzes juntas, tornam-se uma grande fonte de luz.

A história conta que quando Gautama Buda morreu ele chegou às portas do paraíso. Essas portas raramente se abrem, só de vez em quando, em séculos – visitantes não chegam todos os dias, e quando alguém chega a essas portas todo o paraíso celebra essa chegada. Mais uma consciência atingiu o florescer, e a existência fica mais rica do que antes.

As portas foram abertas, e os outros iluminados que entraram antes no paraíso... pois no Budismo não há nenhum Deus, mas esses iluminados são divindades – assim há tantos deuses quanto pessoas iluminadas. Todos eles se reuniram na entrada com música, canção e com danças. Eles queriam dar boas vindas a Gautama Buda, mas para surpresa deles, ele estava de pé virado de costas para os portais. Sua face ainda voltada para as terras longínquas que ele havia deixado para trás.

Eles disseram, “Isso é estranho. Por quem você está esperando?”

Ele teria respondido: “Meu coração não é assim tão pequeno. Espero por todos aqueles que deixei para trás que estão avançando pelo caminho. Eles são meus companheiros de viagem. Podem manter as portas fechadas – vocês terão que ainda esperar um pouco para celebrar minha entrada no paraíso, pois eu decidi ser o último a entrar. Quando todos tiverem atingido a iluminação e tiverem passado pela porta, quando não houver mais ninguém do lado de fora, então terá chegado minha vez de entrar.”

Essa história é uma história – não pode ser um fato real. Isso não está em suas mãos; uma vez que você tornou-se iluminado você fará parte da fonte universal da vida. Não se trata de sua escolha ou decisão. Mas a história nos diz que ele ainda está tentando, mesmo após sua morte. Essa história surgiu de algo que ele disse que faria um dia antes de morrer – ele disse que esperaria por todos vocês.

Ele não pode esperar aqui por mais tempo, ele já gastou o tempo que dispunha com essa espera. Já deveria ter partido há mais tempo, porém, vendo tanta miséria e sofrimento, se manteve de algum modo por perto. Mas isso foi ficando cada vez mais impossível. Ele terá que deixar vocês – relutantemente – mas ele irá esperar por vocês na outra margem; ele não irá entrar no paraíso, isso é uma promessa: “Assim não esqueçam que eu estarei lá, esperando por vocês durante séculos. Mas se apressem, não me deixem eperando por muito tempo”.

fonte: http://www.osho.com 
 

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