quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vive Le Soleil / O SOL / arcano 19

E finalmente após um longo período mergulhado nas trevas da nossa própria ignorância e ilusões criadas por nós a respeito de nós mesmo e da vida ao nosso redor, chegamos á tão almejada Luz do Sol. Verdadeiro presente a todos aqueles que jamais esmoreceram, em suas mais diversas buscas, nos mais variados, níveis visando sempre atingir a verdadeira Luz.
Á fim de que possamos compreender este arcano, temos que retornar um pouco aos domínios de Hécate, a deusa Lua, para através deste retrocesso entender melhor a decima nona lâmina.
Estávamos nos domínios da Lua onde nada era como parecia ser, e reinavam as incertezas e ilusões que antecedem um nascimento. O nascimento para uma nova vida se dá através do Sol, quando libertos das trevas da ignorância, superstição e estreiteza de pensamento permitimos ampliar a nossa mente, tal e qual ampliam-se os raios do sol levando vida, luz e calor á todos os seres viventes capazes de receber a sua benéfica influência.
O décimo oitavo arcano da Lua tem na formação do seu número, ou seja, o número 18, o inicio da chave que nos leva á compreensão não apenas do arcano do Sol, mas também dos diversos tipos de Dramas Iniciáticos presentes em todas as escolas Herméticas sérias. Utilizando da Numerologia Pitagórica ou Soma Teosófica onde se reduzem os números compostos por mais de um algarismo a um número unitário, concluímos que 18=1+8=‘9’. Ora! O número 9 é justamente o número do Eremita que é o próprio Iniciado, que baseado em sua Luz Interna (a lanterna que traz em uma das mãos) busca compreender os mistérios da vida e do Universo, á fim de que após ter chegado a esta compreensão ele possa novamente regressar á Luz e se tornar um com o Pai.
Para fugir das perigosas trevas ilusórias da Lua e suas diversas falsidades e traições, tanto aquelas que sofremos externamente pelos outros, quanto aqueles que nos auto- aplicamos, é fundamental a Prudência e o Silêncio sobre tudo o que pretendemos Realizar, sendo os dois fatores citados outras virtudes que apreendemos a cultivar no nono arcano, o Eremita.
Todo aquele que busca resultados ‘luminosos’ em seus projetos, desde os mais mundanos até os mais complexos e espiritualistas, deve se ater ao famoso quaternário hermético: ‘Saber, ousar, querer e calar.’ De todas estas palavras, talvez as mais importantes sejam o Saber e o Calar. O saber, porque o Homem deve buscar a sabedoria que lhe permitirá lapidar-se cada vez mais transformando-se de pedra-bruta em pedra polida, a fim de que possa ser utilizado na construção daquilo que os Alquimistas chamam de ‘A Grande Obra’. Na minha opinião, o ser que não busca a Sabedoria está aqui neste planeta a perder tempo, pois a evolução é uma obrigação de cada ser humano para consigo mesmo, e para com todo o restante da humanidade. E isto porque uma vez que nos recusamos a evoluir, estamos também travando o progresso de nossos irmãos aqui na Terra, visto que estamos todos unidos por uma mesma força denominada Consciência Cósmica, verdadeiro fluxo energético que alimenta e nutre toda a raça Humana.
Já o calar tem também a sua importância ressaltada, pois aquele que não sabe a hora exata para manifestar verbalmente as suas opiniões acaba muitas vezes dizendo o que não devia e perdendo uma excelente oportunidade de ficar calado, uma vez que: ‘Silêncio também é oração!’.
O calar seria o comedimento, o critério e a prudência antes de realizar qualquer coisa, sendo necessária a manutenção do silêncio mesmo depois de atingido o objetivo final. Porque muitas vezes em decorrência da grande euforia que marca o final ou conclusão de nosso projetos, nos esquecemos de estar sempre vigilantes. Após concluído o serviço, ás vezes por um pequeno detalhe, não muito bem pensado, acabamos perdendo tudo aquilo que já estava garantido, retornando ao estágio de trevas iniciais onde nossos planos ainda estavam sendo gerados em nosso inconsciente (a fase do arcano da Lua).
Feliz também é a associação deste arcano com a Arte da Alquimia, cujo objetivo sabemos que é a transmutação intencional de algo que não está bom ou já cumpriu a sua função, em algo maior, mais belo e perfeito á fim de que através destas constantes transmutações o Alquimista possa se aproximar cada vez mais de seu derradeiro objetivo, que é justamente o de encontrar a Pedra Filosofal e manufaturar o Elixir da Longa vida. Não entrando no mérito relativo a acreditarmos ou não na pedra Filosofal, que como já estudamos teria o poder de efetuar a transmutação de vis metais em ouro e no Elixir da Longa Vida, que após ingerido garantiria a vida eterna a quem o tomasse, analisemos a importância destes dois símbolos dentro do contexto do décimo nono arcano.
A pedra Filosofal, que garante após ser conseguida o poder da transmutação a nível de consciência interna, onde transformaríamos o nosso rebelde ego na mais pura Essência Divina apta, agora separada das suas impurezas, a evoluir cada vez mais em direção a Deus. Se o leitor for pesquisar um pouco a arte Alquímica, com certeza chegará a estudar uma certa fase em que fica claro o fato de que se quisermos transmutar chumbo em ouro, temos que separar ‘o denso’ do ‘sutil’. Para bom entendedor meia palavra basta, e separar o denso do sutil, nada mais é que nos libertar das falsas ilusões lunares á respeito da vida e de nós mesmos e caminhar com sutilidade em direção ao Sol, que também representa a Luz dos Mistérios, aos quais o mitológico Ícaro quis chegar muito depressa, tendo as suas asas de cera (ilusórias) derretidas, morrendo com a queda logo após ter-se aproximado da Grande Luz.
Quanto ao Elixir da Longa Vida dentro das narrativas mais conhecidas, sabemos que este elixir teria propriedades de cura para todas as doenças do corpo, da mente e da alma, sendo também portador da Eterna Juventude, fazendo com que quem o tomasse, por causa desta extraordinária virtude, jamais morresse, ficasse velho ou doente. Utilizando novamente a simbologia do Tarô para a interpretação deste importante ícone existente dentro da Alquimia, poderíamos dizer que, uma vez desvencilhados de nossas falsas ideias e concepções oriundas dos medos infantis que insistimos em manter arraigados a nosso ser desde a mais tenra idade, pois em nós foram incutidos por aqueles que nos geraram até o momento atual que estamos vivendo, realmente experimentamos uma ‘vida eterna’ onde compreendemos que a felicidade e abundância eternas são frutos de mentes bem orientadas e livres dos erros cometidos no passado. Todos os verdadeiros iniciados, têm a plena certeza de que a vida realmente é algo eterno, ainda mais depois que estes Iniciados passam pela experiência da viagem Astral, quando nos projetamos para fora de nós mesmos e nos vemos deitados na cama, ou sentados numa cadeira tal e qual estávamos antes de dar uma ‘escapadinha’ do nosso corpo físico.
Quando o ser se projeta para fora de seu corpo passa a compreender o fato de que na realidade ele é um ser dual, e que a vida não é unicamente baseada nas leis da física e no plano material. Neste ponto já está no momento da pessoa começar a buscar ‘algo’ ou ‘alguém’ que possa dar-lhe explicações mais cabíveis e lógicas diante daquilo que acaba de realizar, podendo até ser muitas viagens astrais provocadas de maneira inconsciente, sendo necessária a presença de alguém ou de alguma estrutura, que auxilie o ser humano a compreender este fator natural que ocorre com todos nós durante as noites, normalmente em nosso período de sono.
Para ir finalizando esta primeira parte relativa ao decimo nono arcano, faremos um breve comentário sobre a relação do sol com os mistérios das Antigas Escolas de Mistérios do Egito:
 Breve História sobre a Luz e os antigos  Mistérios.
É impossível falar dos Mistérios sem citar o Egito, que durante muito tempo foi um verdadeiro centro de estudos iniciáticos, que recebia buscadores da verdade vindos dos mais longínquos pontos do planeta para aprender com os Hierofantes egípcios os Arcanos da Vida e do Universo.
Uma das Escolas de Mistérios egípcia mais antiga de que se tem notícia é justamente a Escola Osiriana, onde estudava-se, através de verdadeiros Dramas Ritualísticos, a vida, morte e ressurreição do deus Osíris. Nesta escola somente aqueles que davam provas sinceras do desejo de conhecer os Arcanos eram admitidos entre os seus iniciados, passando antes de mais nada por uma série de provas e testes de natureza física e extra- física que tinha por objetivo testar até que ponto era forte a vontade do candidato á iniciação.
Normalmente os testes aos quais eram submetidos os candidatos relacionavam-se com os quatro elementos: terra, ar, água e fogo, que deviam ser subjulgados de alguma forma se o candidato quisesse ser aceito entre os já iniciados. Sendo assim, o profano passava por escuras cavernas. Atravessava corredores dos quais sem prévio aviso poderiam explodir chamas, e até mesmo em minutos poderiam ficar cheios de água. Ficava pendurado por duas argolas diante de um precipício balançando ao sabor de um forte vento, e assim por diante.
 Passadas essas baterias de provas físicas, o candidato era colocado em um sarcófago onde por processos místicos era mantido num grau de consciência especial. Ali realizava pela primeira vez a experiência da viagem astral, na qual adquiria consciência de que ele realmente era um ser dual, não sendo mais necessário o temor á morte, porque estando fora de seu corpo acabava compreendendo que na realidade ele não era unicamente aquele corpo físico e sim algo muito maior do que a carne, ossos, músculos, nervos e sangue que o limitava ao plano material. Após adquirida esta nova consciência o já agora Iniciado era cingido por uma roupa brilhante, que representava justamente Osíris ressuscitado do reino dos mortos e fazia com que fosse visto á partir de então como um Sol caminhando sobre a face da Terra.
A função deste homem, agora convertido em sol, era justamente a de espalhar a Luz da verdadeira razão por onde quer que ele passasse, á fim de que as pessoas inspiradas pelo seu exemplo de reto pensar, reto falar e reto agir, pudessem também despertar em seus corações o desejo de se converteram em Luz, para que todas juntas, depois de um tempo iluminadas por uma nova consciência á respeito da vida e principalmente á respeito de si mesmas, pudessem subjugar as trevas da ignorância, que já naqueles tempos corrompiam a raça humana.
Por este pequeno texto que acaba de ser colocado, podemos reparar diferenças gritantes entre os Iniciados de outrora e os ‘iniciados’ de hoje em dia, na maioria mais pseudo- iniciados em suas próprias vaidades e arrogâncias do que em qualquer qualquer outra coisa.
Misticismo, Esoterismo, Ocultismo, Ordens Iniciáticas e demais tópicos ligados a área espiritualista estão como o leitor já sabe muito em evidência nos tempos atuais em que vivemos. De um lado realmente temos pessoas que procuram levar o misticismo, ou seja, o estudo do elos naturais e universais que unem cada ser humano á causa Primeira de todas as coisas a sério, procurando através dos estudos constantes, disciplina e aplicação a maior aproximação com deus, seja lá que nome tenha este Ente Superior. No entanto, além dos buscadores sérios e verdadeiros que estão na Senda Espiritual, temos também infelizmente pessoas que buscam o misticismo pelos mais variados motivos, sendo todos eles despojados de um interesse real de evolução pessoal. Daí surgem seres que acreditam que a Busca espiritual serve para entreter suas mentes inquietas sempre em busca de curiosidades; outros para ostentarem ser ‘esotéricos’ e respeitados por quem os rodeia; outros com o objetivo de conquistas e vitórias como se cada grau que galgassem dentro de uma ordem fosse um troféu a ser conquistado para depois ser exibido nas prateleiras de suas casas e ainda os que buscam a espiritualidade para fazer dela unicamente mais um meio de se ganhar um bom dinheiro para auxiliar na renda familiar. Quanto a este último, motivo relacionado ao fato de trabalhar com o misticismo, não que não se possa fazer isso; uma vez que a pessoa tenha vocação para a área ela não só pode como DEVE trabalhar com o misticismo. Desde que este trabalho seja feito de forma decente, integra, honesta e moral, pois o trabalho místico executado desta maneira passa a ser um que este tipo de trabalho seja respeitado. Se isso ainda não ocorreu neste país é graças á ‘Burocracia’ e idiotas preconceitos de uns intelectuaizinhos pés-de-chinelo, que pensam que são alguma coisa..
Voltando agora aos motivos que levam uma pessoa a buscar a espiritualidade, a grande verdade é que são muito poucos os Buscadores que realizam a Senda com o objetivo de auto- aprimoramento, para depois poder aprimorar também a sociedade que os rodeia. Infelizmente no meio da busca se o individuo não possuir a força da vontade suficiente e a seriedade para levar a bom término o caminho que jamais termina... ele será mais um entre os numerosos indivíduos que iniciam a Senda Espiritualista, mas devido a falta de seriedade e constância, jamais chegam a lugar algum, podendo mesmo nem ser iniciado dentro da Ordem, uma vez que alguns grupos apenas aceitam os candidatos á iniciação depois de algum tempo de análise rigorosa dos mesmos.
Finalizando, gostaria de dizer que o verdadeiro Iniciado nada mais é do que Osíris renascido, Hiram Abif que triunfou sobre a morte, ou, Jesus ‘O Cristo’ que venceu a Cruz, citando apenas alguns exemplos de verdadeiros Iniciados, pois se fôssemos citar todos necessária seria uma enciclopédia inteira e ainda muitos ficariam de fora, pois desde os primórdios até os dias atuais a despeito do que pensem os profanos, ou seja, os não iniciados nos Mistérios, muitos são aqueles que decidiram se tornar Sóis e assim o fizeram libertando-se do ego castrador, morrendo em vida para si mesmos, e renascendo tal e qual radiante Sol de sabedoria, força, poder, beleza e amor. 
Os símbolos que compõem o arcano do Sol
O sol que paira sorridente e expansivo sobre o jovem casal tem inúmeros significados tal a sua importância a nível simbólico desde os tempos antigos até os nossos dias atuais. Falemos um pouco agora sobre as mais variadas facetas do astro-Rei:
O Sol Astronômico (algumas informações):
- o sol do nosso sistema solar é tido como uma estrela de quinta- grandeza.
-possui um corpo gasoso com um núcleo sujeito a tremendas pressões e temperaturas elevadas (um milhão de graus aproximadamente).
-a sua energia é recriada constantemente por reações termo- nucleares, onde a radiação se dá átomo a átomo.
-está distante da Terra 150 milhões de quilômetros, sendo necessários oito minutos e dezenove segundos aproximadamente para que a sua luz atinja o nosso planeta.
-dentro do Sol caberiam 1.300.00O planetas Terra.
-apesar de ser considerado uma estrela fixa o sol se desloca vagarosamente em direção á constelação de Libra 400 quilômetros por hora.
- o calor solar derreteria um bloco de ferro do tamanho da Terra em menos de três horas.
- a terra leva 365 dias para girar em torno do sol. Astrologicamente falando, é o sol que faz este percurso.
O Sol Mitológico (algumas informações):
- dentro de qualquer religião, Ordem iniciática, ou filosofia de vida séria, O Sol é o deus mais importante de todos.
- para os Teósofos o nosso Sol seria o próprio reflexo daquilo que eles chamariam de Sol Oculto ou Grande Sol Central, que seria o Deus Primordial de onde emanou todo o Universo.
-para os Egípcios o Sol era conhecido pelos nomes de Aton ou Rá. A sua representação hieroglífica era o disco Solar que representava o primeiro conceito impessoal da divindade, introduzindo assim naqueles tempos politeístas uma religião monoteísta que seria arduamente defendida pelo Faraó Akenaton.
- os Persas o reverenciavam pelo nome de Mitra.
- para os Indus ele era conhecido pelo nome de Brahma.
- os Fenícios o chamavam de Adonai.
- os Gregos no inicio chamaram o Sol de Hélios e mais tarde o chamariam de Apolo.
-os Astecas prestavam culto ao deus-Sol conhecido pelo nome de Quetzalcoalt.
- na Maçonaria, Ordem Hermética mui respeitada e venerável, temos a expressão ‘Sol-om-on’ que significa: ‘A Expressão da Luz’. É interessante saber que em alguns textos os Maçons são tratados como sendo os ‘Filhos da Luz’. E realmente os verdadeiros Maçons por esta denominação podem assim ser considerados...
-esotericamente falando o Sol seria o Centro Espiritual de onde flui a Luz e a vida do Logos. É a consciência Universal, a fonte e a meta do tudo quanto se refere a alma.
- do sol provém o Prana ou Força Vital que nutre o nosso corpo etérico e consequentemente o nosso corpo físico, sendo esta energia captada pelos nossos chakras e depois fluindo por canais conhecidos pelo nome de Nadis.
-segundo a astrologia, quando o sol passa todos os anos de nossas vidas pelo grau em que se encontra no mapa natal, ele renova as nossas forças vitais. Quando passa pelo grau do ascendente ele renova nossas condições físicas e também as condições relativas ao nosso ambiente.
- os antigos Alquimistas da Idade Média tinham como um dos símbolos do Sol uma pedra negra conhecida pelos nomes de Elagábala ou Héliogábala. Aos discípulos de Hermes antes da obtenção do Elixir da Longa vida era sugerido que buscassem Elagábala ou A pedra Filosofal, pois esta constituía o verdadeiro sal dos filósofos, era indispensável para a obtenção do AZOTH que era o verdadeiro agente hermético responsável por todas as formas de transmutação e muito mais...
A pedra Filosofal era negra e possuía uma forma razoável, mas não perfeitamente cúbica. Sua negritude simbolizava as impurezas e imperfeições que deveriam ser polidas e lapidadas á fim de que se pudesse atingir o diamante hermético em seu interior. Após isso ocorrer, aquele que a possuísse se tornaria o senhor de todas as transmutações, podendo alterar a matéria de acordo com a sua vontade.
Felizmente este ‘mito’ de transformar pedras brutas em pedras polidas das quais emana uma Luz de brilho sem igual, constituindo estas pedras quando lapidadas um Verdadeiro Sol, continua existindo até os dias de hoje dentro das Escolas Herméticas realmente sérias e respeitáveis, como por exemplo a Maçonaria e a Ordem Rosacruz Amorc. Elagábala é algo real e não unicamente simbólico, mas apenas a encontra o homem bruto ainda não lapidado, porém livre e de bons costumes, que humildemente decide morrer para si mesmo e renascer para no futuro tornar-se polido e radiante como um Sol, podendo efetivar em sua vida mudanças para melhor, porque em algum momento decidiu buscar apenas o melhor dentro de si mesmo tendo se tornado com o passar do tempo unicamente isso: ‘O Melhor do Melhor.’
- da Grécia provém um mito solar muito bonito que é justamente o mito de Hélios:
‘Quando a aurora surgia de madrugada no Horizonte em sua carruagem dourada puxada por quatro fogosos cavalos brancos que soltavam fogo pelas narinas, Hélios saía do Oriente e subia até o ponto mais alto do céu ao meio-dia espalhando luz, vida e calor a todos os homens. Após isso ocorrer ele direcionava a sua carruagem rumo ao Ocidente, onde mergulharia no oceano ou descansava atrás das montanhas para no dia seguinte começar tudo de novo, num interminável processo de manutenção da Luz’.
Retornando ao contexto do Tarô, poderíamos dizer que este Sol brilhante que ilumina todo o arcano plenamente, seria a vitória da luz, da verdadeira consciência, sobre as trevas da ignorância. Claridade, consciência e discernimento elevados são as dádivas do sol neste arcano que leva o seu nome. Não existe nenhum elemento ameaçador nesta lâmina. Com a sua irradiante presença é possível atingir qualquer meta e dispomos de infinitos potenciais criativos quando sabemos compreender e utilizar as dádivas de tão benéfica fase. Com o Sol as trevas foram afastadas e a Verdade veia á tona, não havendo mais espaço nesta fase iluminada de nossas vidas para meias-verdades, falsidades, traições e coisas do tipo, principalmente aquelas que direcionamos constantemente contra nós mesmos. Vivemos um momento de franqueza. Um momento limpo e transparente onde conhecemos a nós mesmos a nível de potencialidades internas, ou estamos próximos disso e, passamos também a conhecer melhor os outros ao nosso redor. São aqueles ciclos em nossa vida onde ‘luminosamente’ tudo acaba dando certo e realmente compreendemos e praticamos a expressão: ‘Estar de bem com a vida’.
O jovem casal de mãos dadas que caminha despreocupadamente iluminado pela benéfica luz solar representa a inocência e pureza típica de todas as crianças, e de alguns adolescentes que ainda não se permitiram corromper totalmente pelas neuroses e paranoias da vida madura e adulterada. Representam a felicidade que a simplicidade da vida e a moderação dos desejos prometem, pois para ser feliz o Homem precisa unicamente ser franco, verdadeiro e honesto consigo mesmo, no tocante ao que lhe traria uma real e permanente felicidade. Quando pergunta profundamente para a verdadeira consciência o que constitui a verdadeira felicidade, descobre que basta ter força de vontade para correr atrás do que pretende pois se assim o fizer todo o restante do Universo conspirará para o seu sucesso e nada o impedirá de alcança- lá.
Dentro de um contexto mais hermético, este jovem casal representa a eterna Lei das Dualidades onde os opostos caminham juntos, mas se mantém constantemente separados, cada qual mantendo e preservando as suas características individuais, pois nisto repousa o equilíbrio de todo o Universo. Poderíamos chamar este casal de adolescentes de Yin/Yang, símbolo do primordial e principal Taoismo que representa a eterna mutação presente em toda a vida. Ou então reconheceremos estes jovens como sendo o símbolo da perfeita união sexual dentro de um ritual Tântrico, onde se visa não apenas o prazer físico, pois este tipo de prazer qualquer animal pode ter. No Tantra, através da Sexualidade Sagrada se abraça no momento do êxtase todo o Universo chegando-se ao ápice do orgasmo e morrendo para o prazer de fórum material atinge-se um estágio de comunhão com o Cósmico, com a natureza e com o todo. A Luz que vem do alto percorre vertiginosamente os corpos entrelaçados do jovem casal, que é elevado ás alturas abissais do infinito completando finalmente o processo de Religare, onde compreende-se tudo e o que está além disso...
Dentro de um contexto Maçônico os dois adolescentes representariam as duas colunas que ficavam á frente do Templo de Salomão a saber, J:.e B:. Estas colunas representam respectivamente as virtudes da beleza e da força, nunca se fundindo, pois se isto ocorresse, um grande desastre se daria uma vez que suas polaridades são por demais opostas para que elas possam ser integradas sem um agente conciliador no meio. Mas o que seria este agente conciliador? Este agente conciliador dentro de um templo Maçônico é justamente o Mestre Maçom que se posta entre colunas equilibrando em si mesmo o Rigor e a Misericórdia, e tendo acima de si na Abóboda Celeste o Sol, ou Sol-om-on ‘A expressão da Luz’, a brilhar, incidindo seus benéficos raios da Verdadeira verdade sobre o seu corpo e fazendo dele um filho da Luz pronto para manifestar na sociedade profana as grandes virtudes que apreendeu um fórum iniciático junto com seus irmãos, para que através desta luminosa manifestação de virtudes no mundo profano possa tornar feliz a Humanidade.
Atrás dos jovens encontra-se um muro que representa uma espécie de limite. Este limite pode ser encarado como uma forma de proteção isolando o casal de tudo aquilo que não represente a Verdadeira Luz. Também pode ser visto dentro de um contexto mais esotérico como uma barreira que necessita ser transposta com cuidado e prudência, pois a Luz do Grandes Mistérios jamais pode ser contemplada de uma hora para outra, sendo necessários anos de preparação e estudo a fim de que não corramos o risco de ter distúrbios mentais, muito comuns aos imprudentes e arrogantes que se põem a caminhar rápida e precipitadamente pela via-iniciática. Lembremos sempre, como já foi citado, da história de Ícaro que buscava atingir o Sol e para isso construiu falsas e ilusórias asas de cera alçando vôo com as mesmas. Chegando rápida e imprudentemente próximo ao Astro-Rei. Ele podia apenas ter ficado contemplando-o á distancia, mas não. Ícaro ansiava por mais Luz e não teve critério nem a devida prudência para aproximar-se dela esquecendo totalmente, ofuscado pela beleza do brilho de Hélios, que suas asas eram de cera. Estas começaram a derreter e Ícaro da mesma maneira que havia subido rapidamente ás alturas solares começou a cair vertiginosamente espatifando-se no chão e morrendo sem jamais ter conseguido fundir-se á Luz que tanto almejava. Fica aí o meu aviso aos imprudentes no que diz respeito ao estudo dos mistérios realizado sem o devido critério...
 
Significado do 19° Arcano- O Sol
Falemos agora sobre o décimo nono arcano intitulado como o Sol, verdadeira expressão de Luz a adentrar a vida do Cliente quando retirado em uma consulta, iluminado com seus benéficos raios o consulente tanto a nível interior, quanto exterior.
Apenas compreendamos seu magnifico simbolismo, que nos fala que a felicidade é possível aqui e agora, mesmo porque tudo que impedia a sua manifestação em nossas vidas no passado já foi deixado para trás e a única verdade do presente momento é o infinito poder de realização que nos traz tão benéfica lâmina.
O casal jovem de mãos dadas em primeiro plano representa a ideia de perfeita união. União do nosso eu interior com nosso eu externo. Uma união dos nossos sete corpos a saber: o corpo físico, o duplo etérico, o corpo mental concreto, o corpo emocional, o corpo mental abstrato, a intuição e a nossa Divina e poderosa Presença de Deus em Nós ‘O Eu Sou’, trabalhando todos estes corpos que constituem na realidade um só corpo, para a nossa felicidade e Iluminação.
A união perfeita entre o casal agora é possível, pois não existem mais os apegos, ciúmes e possessividades muitos comuns em relação dúbias onde os envolvidos não se sentem seguros nem com relação a eles mesmos, quanto mais em relação aos outros. Com o Sol numa consulta, apreendemos a ser francos, honestos e verdadeiros não aceitando mais aqueles que vivem num mundo de meias-verdades. Aceitamos, convivemos e interagimos com as pessoas ao nosso redor de acordo com aquilo que elas verdadeiramente são, pois reconhecemos ao contemplá-las unicamente a Luz e Perfeição, livres de nossos tolos preconceitos infantis, da mesma maneira que temos força moral para exigir que elas nos enxerguem e queiram se relacionar conosco do mesmo modo franco e aberto.
Existem no mundo e em todas as sociedade aquelas já conhecidas e velhas pessoas que se preocupam muito com a Sinceridade que nos faz francamente dizer o que achamos dos outros e relacionarmos- nos com mais decência, tanto com o próximo, quanto para com nós mesmos. Para estas pessoas jamais se deve expressar abertamente e na cara o que sentimos quando estamos descontentes com algo, porque podemos ‘melindrar’ o ser ou situação que nos gera um estado insatisfatório em relação a alguma faceta de nossas vidas e isto não é aceitável, segundo as falsas e hipócritas conveniências de nossa sociedade atual. Felizmente, com o arcano do Sol isto acaba, porque o que vale á partir de agora se quisermos realmente atingir a Luz e Realização em nossas vidas, é a verdade como citada em célebre frase: ‘Conhecei a verdade e ela vos libertará’. Até é aceitável para não melindrar os mais sensíveis (ou frescos mesmo...) que usemos palavra mais ‘dedicadas’, mas de forma alguma o que pensamos em relação ás pessoas, e principalmente em relação a nós mesmos deveria deixar de vir á tona, porque a Evolução real deste mundo não se dará em meio a hipocrisias, mentiras e paninhos quentes jogados por sujas mãozinhas de um lado para o outro sempre que a franqueza quer imperar.
Lealdade, real amizade desprovida de interesses, verdade, moral elevada, felicidade e forte companheirismo estão simbolizados por este jovem casal em perfeita união. A verdadeira comunhão desde o sentido mais físico e frugal, até o sentido mais Cósmico e elevado da palavra estão á disposição do cliente á partir de agora, desde que ele decida abraçar a verdade e iluminar-se pelo melhor dentro de si mesmo, fazendo também refletir este brilho nos que estão ao seu redor e também aceitando as luzes que estendem-se dos outros em sua direção. Nada mais é requerido para que se possa compreender o que este casal representa, a não ser o que foi citado neste ultimo parágrafo.
Estaria mentindo se dissesse que não temo algo com relação a este arcano, e talvez o meu maior e único temor com relação  esta lâmina advenha de um fato muito engraçado..
As pessoas já estão tão acostumadas em seu dia-a-dia a só tomar bordoadas umas atrás das outras que quando manifesta-se em suas vidas uma situação tão plena, feliz, radiante e abundante como a que é representada pelo arcano Sol, tenho medo de que elas achem isso muito bom para ser verdade e desconfiadas da esmola em excesso, deixem de aproveitar esta tremenda força que constitui um verdadeiro prêmio por méritos do Cósmico para quem a contacta, fugindo assim mais uma vez a chance delas atingirem o sucesso se não em todas, pelo menos em algumas áreas de suas vidas.
Durante tantos anos e ás vezes até mesmo no decorrer de uma existência inteira vive-se acreditando que a vida é difícil e que temos sempre que obter as coisas da maneira mais sofrida e sempre a duras penas. Quando se manifesta algo bom em nossas vidas como o Sol, isso para sempre a ser tratado como sendo algo muito bom para ‘os outros’ e nunca é possível o milagre ocorrer em nossas vidas, porque insistimos em manter em nossas cabeças a ideia de que temos que ser sempre pobre-coitados e ter na vida unicamente momentos de alegria, nunca podendo a felicidade ser uma constante em nosso dia-a-dia.
Felizmente todas estas ideias citadas acima constituem grandes mentiras criadas pelo nosso próprio ego que adora uma auto- piedade e por ‘aqueles’ que não visam nossa evolução temendo que quando começarmos a pensar demais por nós mesmos, nos tornemos muito perigosos, pois afinal de contas ‘eles’ não terão mais como repousar suas botas em cima de nossas cabeças agora pensantes, como fizeram ao longo de todos estes infindáveis séculos em que foi uma grande diversão suja e nojenta nos manter em total obscuridade e ignorância, enquanto ‘eles’ viviam na superfície e no controle das situações, dizendo sempre com que roupa tínhamos que sair, que refrigerante tínhamos que beber e até mesmo em que Deus tínhamos que acreditar. Com a chegada do Sol se realmente nos devotamos ao autoconhecimento, que seria o começar a descobrir a verdade, primeiro dentro de nós mesmos, e depois por detrás dos altos muros ilusórios construídos propositadamente para nos manter fora da verdadeira Sociedade, começamos a nos libertar daquilo que querem nos impor e a pensar por nós mesmos. A partir daí deixamos de ser os dóceis carneirinhos tão habilmente manipulados por tanto tempo e passamos a ser lobos nem bons e muito menos maus, mas unicamente JUSTOS, principalmente para conosco, que também querem experimentar o bom gosto de uma carne bem vermelhinha de vez em quando, só para variar. Aprendemos a dizer não e somos chamados de malcriados pelos mesmos que nos adoravam quando dizíamos sim a tudo o que eles queriam, mas fazer o que né, gente? A vida não se baseia unicamente em baixar as cabeças para tudo e para todos a toda hora, e muito menos em nunca querer colaborar com coisa alguma nem com ninguém, mas sim no perfeito equilíbrio entre o discordar e o concordar, entre o aceitar e o renegar, pois nisto repousa o equilíbrio de todo o Universo e a Paz entre os homens.
Antes de concluir com as ideias relativas ao parágrafo acima gostaria de pedir principalmente aos jovens que não as confundissem com uma rebeldia estúpida e injustificada.
Existe o rebelde sem causa e sem motivos. Aquele tipo de rebelde que adoro rótulos ridículos que normalmente terminam em ‘ista’... Mas por outro lado existem os Rebeldes Conscientes para os quais a verdadeira luta ou revolução antes de ser externa, necessita ser interna, pois caso contrário de nada adiantarão as mudanças defendidas tão entusiasticamente enquanto não se mudar a Consciência do homem, pois a nível de sociedade é nele que tudo começa.
O jovem que desejar se tornar Sol desde a mais tenra idade, deve se converter num Rebelde consciente e que a sua rebeldia seja sempre baseada na maior de todas as forças que é o amor. Deve como um verdadeiro Mestre de si mesmo procurar evitar a todo custo destruir algo que não possa substituir por alguma coisa mais justa, bela e perfeita para seu beneficio e para o beneficio de todos que o rodeiam. Como um sábio, apesar de sua pouca idade sentará com os velhos para ouvir seus sábios conselhos, pois Sábio é quem sabe ouvir e trata a todos os de cabelos brancos com extremada doçura e carinho, pois por longos anos o amargor da sociedade estes respeitáveis anciães já provaram, não sendo mais necessário agora em suas vidas algo que não seja muito doce para alegrar os seus corações. E por fim este jovem rebelde consciente; este Sábio que de toda a sociedade ao seu redor poderá até mesmo se tornar um dia o confidente, lembrará de jamais ser um rebelde anarquista, fachista, nazista ou comunista, pois terá compreendido que o melhor antes de mais nada é ser individualista, e mesmo que faça parte de algum grupo, nunca perderá a sua individualidade nem anulará jamais a sua vontade sem um bom motivo para fazê-lo. Finalizando meu bate-papo com os jovens e dirigindo-me agora a todas as ‘crianças’ (os escolhidos..), principalmente aquelas mais místicas investidas por uma capa negra por fora e vermelha por dentro tendo uma Coroa-Brasão do lado esquerdo do peito, eu gostaria de citar um trecho de uma música de Raul Seixas intitulada ‘Água Viva’ onde, baseado nas ideias de um grande homem que fazia MÁGIKAS conhecido pelo nome de Aleister Crowley, Rauzito explica o verdadeiro sentido do individualismo. O trecho ficou meio alternativo e estranho porque é uma pequena parte introdutória de uma música de Raul Seixas composta em conjunto com Paulo Coelho, baseada em Aleister Crowley e San Juan de la Cruz com alguns comentários meus... mas acho que aqueles que continuam se encontrando com Jaques de Molay todos os sábados á tarde, e aqueles jovens que ainda não voltaram  ser crianças mas que estão na ‘Senda’ vão me entender:
‘Cada homem e cada mulher é uma Estrela (o Sol também é uma estrela assim como também o é o Pentagrama...) que gira em torno de si numa espécie de individualismo, mas um individualismo num bom sentido. Um individualismo... Cósmico... Huuummm!!! Eu não gosto dessa palavra Cósmico, por que palavras (enquanto rótulos imbecis...) não definem nada...’
Raul Seixas – ‘Água Viva’ Cd: Se o Rádio não toca (ao vivo).
Voltando depois desta minha leve ‘viajada’ a comentar o décimo nono arcano, gostaria de falar um pouco sobre o muro que se encontra atrás dos jovens, pois muros são símbolos importantes que nos lembram dos limites que temos que ter a fim de que possamos conviver decentemente em sociedade.
Já ficou bem claro que o que se almeja e de certa maneira já começa a fazer parte de nossa existência com a presença deste arcano, é o infinito potencial de realização em nossa vida. Sucesso, status e os mais variados tipos de poder, desde o mais material até o mais espiritual, são possíveis de se obter agora sob os raios do Sol. A fase de vida é boa, alegre e brilhante para que ela continue assim por muito tempo, basta observar os limites e ter bom senso com relação a tudo o que fazemos. Mas que limites são esses a serem observados?
Seriam os limites impostos a nós por alguma legislação, código penal ou coisa do tipo? Ou os limites que nos são colocados pelas regiões dentro do esquema ‘faça isso, faça aquilo?’ Que limites são esses para que não caiamos em desgraça com relação á Luz?
São os limites que nos são impostos por nossa própria consciência, pois tendo o livre arbítrio que nos foi concedido por Deus para que agíssemos livremente segundo a nossa vontade. Também o dom da responsabilidade nos foi dado, e sabemos muito bem quando estamos no limite com relação a alguma situação ou com relação a nós mesmos.
Algumas pessoas podem associar esta história de muros e limites a castrações que podemos sofrer ‘injustamente’ da vida ou da sociedade, mas é bom lembrar a estas pessoas o fato já concreto de que não há nada que possa nos limitar, a não ser nós mesmos. Uma vez que para a satisfação de nossas vontades, desejos e benefícios, estrapolamos os limites do bom senso e com isso prejudicamos o progresso e natural andamento de coisas e pessoas ao nosso redor, somos limitados e castrados pelas justas Leis Cósmicas que agirão através da nossa consciência cerceando-nos um pouco, a fim de que devido a falta de respeito para conosco, para com o outro, para com a natureza e para com o Universo, não entremos dentro de pouco tempo num duro e penoso processo de auto destruição. Por outro lado, aquele que conhece os seus limites, e isso só é possível através do Autoconhecimento, conhece também os limites do outro e compreende as justas Leis de Causa e Efeito, jamais sendo cerceado ou limitado por coisa alguma, podendo avançar com plena segurança em direção ao seu bom sucesso, pois o Cosmos reconhece e vê neste tipo de pessoa mais uma Aliada a favor da manifestação da harmonia e do equilíbrio neste planeta e no Universo, concedendo o mesmo, a Felicidade Suprema a este verdadeiro Guerreiro da Luz, que sabe o momento certo para desembainhar a sua espada, sabendo exatamente a intensidade com que tem que lutar e também o quando terá que embainhá-la novamente, substituindo-a por flores que ele generosamente espalhará pelos caminhos por onde passou a fim de que pudesse chegar objetivo.
Finalizando, gostaria de dizer que com a manifestação deste arcano em uma consulta, o impossível torna-se plenamente possível em nossas vidas, ainda mais quando trabalhamos seriamente com o clarear de nossas consciências, buscando assim o Autoconhecimento.
Nada mais nos assusta e perdemos totalmente a noção de receios, medos culpas ou temores infantis substituindo-os pelo respeito consciente com relação as coisas da vida e a nós mesmos. A única coisa infantil que é mantida em nosso seres é a pureza da nossa criança Interior, docemente iluminada e acalentada pela Luz que vem do Alto, oriunda de nossa consciência Real que sempre nos lembrará, mesmo nos momentos de maiores trevas em nossas vidas o fato de que viemos da Luz, vivemos e somos plenamente a Luz e a Ela retornaremos, sendo assim qualquer tipo de desespero ou desânimo em nossa existência terrível ilusão egóica totalmente desarrazoada e sem sentido, pois não existe trevoso desespero suficientemente grande que o Sol Interno de cada um não possa iluminar e muito menos desanimadores desânimos que a força do Amor não possa novamente reavivar e animar.
O Caminho na árvore da vida (cabala).
 REFERÊNCIA DE ESTUDO:
__________________________________ Segredos do Eterno. Alexandre José Garzeri O TarotCabalístico - um manual de filosofia Mística. Robert Wang
IMAGENS E DECKS (fotos) TAROT NAMUR MARSELHA RADIANT RIDER WAITE BARBARA WALKER TAROT DALI TAROT THOTH CROWLEY TAROT ANCIENT ITALIAN

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