segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Roda da Fortuna / Arcano 10


A RODA DE SANSARA
A roda da Fortuna gira, gira e continua a girar, e no seu contínuo movimento sela os destinos da humanidade, que não tem a quem se queixar.
Roda injusta, roda criativa, roda de infortúnios, roda feliz, que faz dos homens, até mesmo dos reis um simples e mero aprendiz.


Roda do Karma, roda da Vida, roda de Sansara, roda desinibida, que ao mesmo tempo em que nos traz a cura, produz incontáveis feridas, ao longo de nossas vidas.
Roda do poder, roda da nobreza, mas também, roda das calamidades e roda da incerteza. Livra-me das tuas garras impiedosas, e faz com que eu beba de tuas fontes majestosas.
Roda do afeto e da paixão, que num simples piscar de olhos converte o doce néctar do amor adolescente, no pranto dolorido e amargo de um velho solitário e decadente.
Roda dos meus receios e das minhas coragens, permita-me conduzir minha vida com a graça de um cavalheiro passeando em sua carruagem numa tarde de outubro em meio á uma bela paisagem.
Roda do destino, do começo, meio e fim, que representa o começo de uma nova vida para mim. Faz com que ao realizar a minha passagem para as terras que estão além dos jardins, Deus se compadeça de minha alma libertando-me de mim mesmo, e dando-me uma nova chance de renascer, para novamente pode guia-la por este caminho que não tem fim.


Os símbolos que compõem o Arcano da Roda da Fortuna

A roda no centro da lâmina incessantemente girando representa a própria mutabilidade do Universo, bem como as inúmeras mudanças e fases de vida do ser humano, que hora se encontra no topo da roda, hora se vê esmagado por ela. Este caráter fatalista do Arcano vem de tempos longínquos, situados principalmente na chamada idade das trevas, onde a cada inverno algumas sacerdotisas Wiccanianas e também alguns Druídas tinham por hábito sacrificar um rei que estava no poder, (o topo da roda) oferecendo-o á Grande Deusa, possibilitando assim o seguir das estações, escolhendo após o sacrifício do rei antigo, um novo rei para junto com a Deusa, - muitas vezes personificada na Terra por uma Sacerdotisa- renascerem na primavera, reiniciando assim o ciclo das estações com todas as suas mudanças e rituais de passagem. Conta-se também á respeito da roda, que o Grande Rei Arthur antes da sua última batalha teria tido a visão de uma grande roda, onde sentava-se imponente um rei, cercado de poderio tanto militar, quanto material. Esta roda de repente impulsionada pela mão da deusa Fortuna, girava e o poderoso rei que Arthur via em seu topo, acabava sendo esmagado pela mesma. Arthur compreende com isto, que não importa quando poder acumulemos nesta vida, nem a natureza deste poder, uma vez que as nossas existências realmente repousam nas mãos de Deus. Muitos outros exemplos das mais diversas partes do mundo, principalmente os relacionados ao sacrifício de quem se encontra no poder, para servir a um ideal maior e realmente tomar parte na mutabilidade da vida, das estações, ou seja lá do que for, poderiam ser dados, mas o que importa, é que realmente compreendamos que a vida é algo muito instável e ilusório que pode mudar de uma hora para outra, sem que muitas vezes nos apercebamos das sutis mudanças que estão ocorrendo constantemente ao nosso redor, mudanças estas que no futuro originarão grandes transformações. É interessante que no centro da Roda da Fortuna do tarô Namur, o qual eu sugiro ao leitor que adquira para melhor poder acompanhar este livro, podemos ver um olho, o que nos faz pensar que este olho possa ser uma alusão ao ‘olho que tudo vê’, - símbolo mui respeitado por tratar-se do olho de Deus, e largamente utilizado em varias tradições herméticas, embora podendo variar no desenho. Ele foi colocado no décimo Arcano para representar que há sempre alguém vigiando as mudanças que ocorrem no Universo, no mundo, nos reinos da natureza, na sociedade humana, e, principalmente as mudanças pessoais que ocorrem dentro de nós, contribuindo ou não com a evolução de todo o Universo, uma vez que somos co-criadores com o Grande Arquiteto do universo, na manifestação da Grande Obra.

As duas criaturas que vemos ao redor da Roda da Fortuna, são também uma imagem das incontáveis polaridades opostas que existem no universo. O ser esverdeado na versão moderna do Tarô Namur, é Hermanubis, gênio do bem que se esforça para atingir o ponto mais elevado da roda, enquanto do outro lado na cor avermelhada, Tifon, o gênio das catástrofes, é empurrado para baixo.

O velho sentado no topo e ao centro da roda, representada o destino sempre ponto a ferir á direita e á esquerda e que conforme a roda gira, deixa subir os mais humildes e puros de coração, derrubando os altivos, que possuem uma visão da realidade turva e ofuscada, devido ao excesso de ego. Este velho que encaixa habilmente o seu bastão por entre os aros da roda, decidindo quem deve subir ou descer, nos lembra muito o Arcano, anterior, o Eremita. Como sabemos, o Eremita é um Iniciado nos grandes Mistérios, e se formos analisar o décimo Arcano por este aspecto, não é por acaso que em outros Tarôs no local do ancião, se encontra uma Esfinge. A Esfinge segundo a Tradição é quem vai questionar o aspirante á Iniciação, através dos seus enigmas, sob a pena de devorar o candidato estaria apto a receber o conhecimento velado pela noite dos tempos, tornando-se depois de um certo tempo, um Iniciado. Uma vez atingido o grau de Iniciado, para mantê-lo são necessárias quatro condutas sugeridas pala Esfinge, que são: saber, ousar, querer e calar. Á partir destes quatro virtudes, começamos a compreender alguns fatores vitais, para que possamos sempre nos manter no topo da roda, sendo que das quatro condutas no que se refere ao Arcano do Eremita, sabemos que a mais importante é o calar, acompanhado de uma boa dose de prudência, muito necessária e imprescindível aquele que não quiser ter surpresas desagradáveis, causadas pelo ‘destino’, que muitas vezes nós mesmos traçamos sem perceber.

A roda da Fortuna quando analisada em profundidade não representa apenas o destino e as mudanças que ocorrem na nossa vida. Ela vai muito além disso, podendo nos oferecer verdadeiras pérolas do hermetismo. Para ter acesso á algumas delas, vamos agora utiliza a simbologia do décimo Arcano do baralho Ride-Waite Tarot, por ser este Tarô um dos mais tradicionais de nosso tempo. Começaremos o nosso estudo da região periférica do arcano até atingirmos o seu centro.

As quatro figuras que vemos na extremidades do Arcano podem ser relacionadas ás visões de Ezequiel 1:10 e também são citadas no Apocalipse 4:7, além de representarem as quatro formas da Esfinge (saber, ousar, querer e calar) a saber: a águia, o homem, o touro e o leão. Estas quatro figuras são associadas respectivamente aos quatro elementos, sendo a águia associada ao ar, o homem associado á água, o touro associado á terra, e, o leão associado ao fogo. Estas formas antigamente eram conhecidas pelo nome de ‘guardiães do céu’, representando os quatro elementos básicos da ciência antiga e medieval. Ainda dentro da simbologia dos quatro elementos, podemos já obter uma relação com os Arcanos menores, uma vez que o fogo representa o naipe de bastões, a água simboliza as taças, o ar as espadas e a terra, os pentáculos ou moedas, estando estes quatro naipes relacionados respectivamente aos planos espiritual, emocional, mental e material.

De um dos lados da Roda da Fortuna, nós temos set o deus egípcio do mal, que segundo as lendas teria sido um dos introdutores da morte no universo. Set teria matado Osiris- o deus-rei doador de vida- e sendo Set considerado como um deus-herói, - apesar de ser um herói pervertido, embora cá para nós a perversão dependa muito do ponto de vista, de quem analisa... – este fato vai novamente levantar a temática dos reis que eram sacrificados em homenagem ás grandes deusas do passado, sendo a serpente, (Set) algo sagrado para a Deusa. Do lado oposto da roda encontramos Anúbis, o deus com corpo humano e cabeça de chacal, que segundo a tradição seria o guia dos mortos em direção a uma vida nova vida. Alguns dizem ser Anúbis, que representa entre outras coisas a passagem deste plano para outro mais sutil, o filho de Set que representa a morte. Dai temos a ideia de que só podemos ir em direção á uma nova vida, quando decidimos morrer para o velho, arcaico e retrógrado dentro de nós, rompendo com os limites externos e ilusórios de nossa vida atual, permitindo assim que a nossa força vital interna seja liberada, intensificando-se e ocasionando assim as mudanças que tanto almejamos para o nosso futuro.Analisando ainda as figuras simbólicas que estão ao redor da Roda, temos no topo da mesma uma Esfinge, que segundo a simbologia egípcia representa o filho de Osiris, Hórus, que seria o deus da ressurreição, indicando assim que a vida triunfa sempre sobre a morte, esta última não passando de um sonho, quando bem aceita e compreendida. A Esfinge também sendo o emblema dos enigmas e mistérios, indica que no contexto daquilo que chamamos vida, existe sempre um mistério para se desvelado. Mistério este que quando decifrado nos permite chegar ao Domínio da Vida como dizem os Rosacruzes, ou á perfeita lapidação da pedra bruta, como colocam os Maçons, tornando-nos, através destes verdadeiros processos alquímicos, verdadeiros magos lapidados pela vida, mas principalmente por nossa decisão de tornarmo-nos melhores, não apenas para a nossa evolução, mas para a evolução de todo o universo, já tendo encontrado dentro de nós, o Templo onde habita o Deus de nossos corações, através do qual tudo é possível. Uma vez atingido este nível, romperíamos com a roda de Sansara, quebrando assim o ciclo das reencarnações, pois pelo menos neste nível evolucional planetário, já teríamos resolvido todos os antigos erros e falhas pendentes, restando-nos agora voltar para este planeta se quisermos, para auxiliar aos que ainda não atingiram este nível, ou prosseguir com a nossa evolução em direção a outros níveis. Lembramos que quando ajudamos os nossos irmãos a evoluírem nossa evolução não fica parada devido a este serviço humanitário de solidariedade e desprendimento e que pode se acelerar cada vez mais, nos levando ao encontro final com Deus, quando nos tornamos um com ele, fechando assim o ciclo.

Para explicar agora as letras romanas que se encontram dentro da roda formando a palavra Tarô da esquerda para a direita (no sentido horário), temos que fazer vários jogos com estas letras, que além de formarem o nome do Oráculo, também representam muitas outras coisas, como por exemplo:

Tarô- palavra que significa ‘caminho’ ou ‘Estrada real da Vida’.

Tora- palavra que significa ‘Lei’, referente á Lei judaica, ou mais precisamente aos cinco livros de Moisés.

Rota- palavra que em latim quer dizer ‘RODA’

Orat- palavra que também em latim, quer dizer ‘Fala’

Ator- nome de uma deusa egípcia também conhecida pelo nome de Hathor, que era cultuada no Egito como a deusa dos mortos, representando a ‘lei’ (Tora) da vida eterna, que se oculta por trás do mundo natural.

Um grande ocultista, chamado MacGregor Mathers que foi entre outras coisas um do fundadores da Ordem da Aurora Dourada, conhecida também pelo nome de ‘Golden Daw’, arrumou brilhantemente todas as palavras citadas acima, formando a frase ‘ROTA TARÔ ORAT TORA ATOR’, que traduzia literalmente significa’: A roda do Tarô fala a lei de ato. Presumimos á partir desta tradução que se a roda do Tarô fala a lei de Ator, a roda do Tarô, fala sobre a vida Eterna, e sobre os vários ciclos e níveis evolucionais a serem galgados, antes que a atinjamos. Medite!

Acompanhando as letras romanas no interior da Roda, encontramos também quatro letras hebraicas, mais precisamente quatro consoantes, que juntas formão a expressão ‘IOD HE VAV HE’, expressão esta que designa Deus, mas de maneira que o seu nome não possa ser pronunciado, permanecendo secreto uma vez que ‘IOD HE VAV HE’, são quatro consoantes, impossibilitando assim qualquer tipo de pronuncia do nome hermético daquele que é o Grande Arquiteto do Universo. Estas quatro letras constituem um nome mágico para judeus e cristãos, sendo constantemente manipuladas pelos Magos, e representando a criação do universo em quatro estágios evolutivos para os Kabbalistas. Evidentemente que para conhecermos os quatro estágios evolutivos do universo, pelo menos a sua parte visível, teríamos que ter pelo menos um considerável conhecimento sobre á Árvore da vida oriunda do judaísmo.

Os quatro símbolos que se encontram no interior da Roda são alquímicos e do topo seguindo em sentido horário temos o mercúrio, o enxofre, a água (embora o símbolo da água também possa ser definido por um triângulo equilátero com uma de suas pontas para baixo, e não através de duas onde paralelas como vemos no arcano, mas mesmo assim este grifo não está errado) e o sal, constituindo um conjunto que permite a realização de várias operações alquímicas.

Bom. Depois das explicações destas verdadeiras pérolas do simbolismo místico contidas no Ride Waite TAROT, podemos agora nos dirigir para o significado do arcano em consulta propriamente dito.
Significado do 10° Arcano – A roda da Fortuna.

Já deve ter ficado claro para o leitor, que o décimo Arcano é um Arcano que representa mudanças e transformações.

O girar incessante da roda simboliza as constantes mudanças, os ciclos evolutivos, as estações do ano, as fases da vida de um ser humano, e muitas outras situações ligadas ao constante ir e vir, aos constantes fluxos e refluxos que ocorrem no universo – a eterna lei da Mutabilidade que nos indica que nada nesta vida e para sempre.

Quando analisamos a palavra mudança, encontramos no seu contexto situações muito interessantes. A mudança é na maioria das vezes algo aguardado pelo ser humano, esperado as vezes até com uma certa dose de ansiedade, pois as pessoas estão sempre querendo mudar algo em suas vidas, até porque é natural da natureza do ser humano como de toda a vida, estar sempre evoluindo. Agora, será que as pessoas estão realmente prontas para as mudanças que tanto almejam? Será que possuímos uma mente aberta o suficiente para suportar mudanças por vezes radicais em nossas vidas, que podem devido a sua intensidade, coloca-las de cabeça para baixo?

Se formos analisar com calma as perguntas feitas acima, veremos que a maioria das pessoas gosta de mudar constantemente, mas não em relação ao totalmente inesperado. O tipo de mudança que mais agrada as pessoas é aquela que mesmo antes de correr, já esta quase predeterminada, nos dando assim um grande sentimento de segurança, justamente por sabermos o que vai ocorrer assim que a Roda girar. Muitas vezes em nossas vidas realmente todas as cartas estão em nossas mangas e somos nós que controlamos o jogo. Mas o que dizer á respeito, daquelas mudanças repentinas e imprevistas que muitas vezes fazem com que do topo da Roda sejamos justamente atirados para a sua base? Como proceder quando vemos as nossas vidas mudando, e durante um certo espaço de tempo percebemos que não temos nenhum controle sobre as mudanças que estão ocorrendo?

Evidentemente, a maioria das pessoas quando colocadas diante das questões e situações citadas acima, sentiriam um grande desconforto, e até mesmo um certo temor. Porque o ser humano- com raras exceções!- está acostumado a sempre ter o controle das situações e eventos de sua vida em suas mãos. Quando isto não ocorre, ele se sente inseguro, perturbado e até mesmo tenso e totalmente desorientado, uma vez que as coisas estão mudando, os valores que ele considerava indestrutíveis estão caindo por terra e logo será preciso que sejam tomadas decisões para que possa adaptar a nova situação o mais rápido possível antes que o barco naufrague e fique á deriva, mergulhado nos ilusórios oceanos daquilo que considerava como certo, indestrutível, impenetrável e imutável. Diante desta situação, temos que ter uma mente muito aberta, e entender que:

- em primeiro lugar, nada acontece por acaso.

-na vida tudo passa. Tudo tem o seu tempo de nascimento, crescimento e morte; começo, meio e fim.

- o Universo está em constantes mutações, e nós somos partes integrantes do Macrocosmo, constituindo um microcosmo em constante evolução.

- a mudança é necessária, pois sem ela depois de um determinado tempo mesmo que longo, sempre vem a estagnação devido a falta de movimento.

Após adquirir um mínimo de entendimento sobre os princípios acima citados, passamos a compreender que na vida estamos constantemente passando por mudanças e transformações num ininterrupto ir e vir de pessoas, situações, ideais e projetos, que amanha podem já não ter mais nada a ver com o que temos em mente hoje. Dai termos a necessidade de manter perante a vida uma visão desapegada, que não nos permita sofrer ou prantear quando do término de uma situação, relacionamento, ou projeto. O apego demasiado ás pessoas e situações que nos cercam, criam limites materiais e emocionais que nos impedem de continuar evoluindo plenamente nos planos físico, mental/emocional e espiritual. Depois de um certo tempo a existência torna-se insuportável, pois o ser humano deve ter a consciência de que é uma Essência Divina em evolução, e esta essência não pode ficar estagnada dentro de limites causados pelo excesso de apego muitas vezes caprichoso, que insistimos em manter em algumas áreas de nossas vidas, quando estas áreas já estão requerendo há um certo tempo profundas mudanças e reavaliações, para que possamos continuar evoluindo.


A roda da Fortuna, como já diz o próprio nome do Arcano, está associada também num nível mais mundano, á prosperidade, aos ganhos e aos lucros, mas muitas vezes nos esquecemos que para que continuemos a prosperar, temos que muitas vezes perder alguns de nossos bens já conquistados, para que possam advir bens maiores no futuro. É claro que dentro de nossas visões limitadas pelo nosso ego, a perde é sempre negativa, e jamais nos passaria pela cabeça a ideia de que para ganharmos no futuro, de vez em quando é necessário perder no presente e experenciar por um determinado período de tempo a base da Roda, pois só assim poderemos voltar para o seu topo. Mas é justamente esta visão desapegada que nos permitirá enxergar que a vida não é constituída por altos e baixos desordenados e aleatórios, num constante caos Cósmicos, como se deus quisesse brincar com seus filhos. Podemos estar sempre nas alturas, mesmo que nos encontremos fora do topo da vida ou da Roda, uma vez que sempre extraímos lições das fases pelas quais passamos, que nos fazem cada vez mais evoluir como seres humanos, para que possamos contribuir com a evolução de toda a humanidade.

Talvez ter este grau de consciência evolutiva, seja a nossa maior Fortuna, que possibilitaria até mesmo sonhar com o estagio em que tendo encontrado o equilíbrio e a harmonia, jamais sairemos do topo de nossa existência, o topo da grande Roda.. o topo da Vida.
 O Caminho na árvore da vida (cabala).

 REFERÊNCIA DE ESTUDO:
__________________________________
 
Segredos do Eterno. Alexandre José Garzeri
O TarotCabalístico - um manual de filosofia Mística. Robert Wang
IMAGENS E DECKS (fotos)
THOTH CROWLEY
TAROT NAMUR
MARSELHA
MASTER TAROT
BARBARA WALKER
TAROT ANCIENT ITALIAN
SALVADOR DALÍ
RIDER WAITE
I TAROCHI TAROT
ESOTERIC ANCIENT TAROT
CAGLIOSTRO TAROT

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